
A Renault espera que as atuais unidades de força utilizadas na Fórmula 1 não sejam substituídas após a temporada de 2020. A afirmação é de Cyril Abiteboul, chefe da fabricante francesa, em opinião que vai ao encontro do que pensam Mercedes e Ferrari.
Os rumores de que a principal categoria do automobilismo mundial terá um motor “mais simples” surgiram no ano passado, e atraíram o interesse de diversas fabricantes. Depois, em novembro, este rumor ganhou força após Ross Brawn, diretor esportivo da categoria fazer esta sugestão.
Desde então, as equipes têm conversado sobre o novo regulamento para motores visando a temporada de 2021. Para Abiteboul, há mudanças que necessitam ser feitas, mas o conceito das atuais unidades de força precisa ser minimamente alterado.
“Não, não há nada de novo. As discussões continuam e as opiniões ainda divergem. Precisamos melhorar o motor atual, que tem algumas coisas erradas. Mais barulho e mais desempenho”, disse Abiteboul, em entrevista à revista francesa Auto Hebdo.
“Não vamos limitar o potencial com consumo de combustível, quilometragem de componentes e penalidades de motor. Mas, acima de tudo, vamos manter o motor atual como base para o futuro. Não há necessidade de uma revolução em 2021, e ninguém quer isso”, seguiu, antes de colocar em dúvida se a retirada do MGU-H dos motores é algo positivo.
“Da perspectiva de hoje, tenho que dizer que não gosto do MGU-H. Mas até 2020 teremos nosso problema sob controle. Então, será mais barato para os fabricantes e os clientes, e ainda assim tudo começará novamente do zero com um novo conceito de motor”, explicou o dirigente da Mercedes.
“E haverá novamente fabricantes que encontrarão as soluções certas e erradas, dividindo o grid em dois grupos novamente. Portanto, não vejo razão para se desviar do conceito existente”, completou.



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