A Red Bull garante sua permanência na Fórmula 1 apenas até 2020. Quem diz isso é Helmut Marko, consultor da equipe austríaca, que espera a definição do regulamento de motores para a temporada de 2021, que deve ser mais simples que o atual, e a definição do novo Pacto de Concórdia, documento que regula as relações comerciais entre times, FIA e FOM.

De acordo com Marko, a Red Bull avalia outras opções para seguir no esporte a motor caso venha a deixar a principal categoria do automobilismo mundial ao final de 2020. Uma destas opções, segundo o consultor, é a participação nas 24 Horas de Le Mans, principal prova de Endurance do planeta, em parceria com a Aston Martin, patrocinadora da equipe atualmente e parceira na produção de um hypercar.

“Nós temos um acordo até 2020”, diz Marko, em declaração para o site americano Motorsport.com. “Enquanto não existir uma regulamentação sobre o motor e não se renovar o Pacto de Concórdia, nem a Red Bull e nem a Honda tomarão uma decisão. Porém, estamos certos de que não dependeremos novamente dos outros como no passado, escutando promessas que não vão se cumprir”, seguiu o consultor.

“Parar é uma opção. Ou fazer algo em outro campeonato. Com o Valkyrie, Le Mans pode ser uma opção com as regras de hypercars. Nós o desenvolvemos e foi um sucesso. Todos foram vendidos imediatamente. É outro pilar importante para a Red Bull”, completou Marko, lembrando a mudança de regras no Mundial de Endurance, que passará a adotar os hypercars no lugar dos atuais LMP1.

Na Fórmula 1, a Red Bull firmou um acordo de duas temporadas com a Honda, que passará a vigorar a partir de 2019. Antes, os austríacos passaram 12 anos utilizando motores Renault, garantindo quatro títulos mundiais de construtores e mais quatro de pilotos, todos com Sebastian Vettel, obtidos entre 2010 e 2013.

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