<p><img alt="Com apenas sete pódios em 21 GPs, Vettel sofreu com a Ferrari em 2016" src="/wp-content/uploads/uploads/vettel5_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Reclamações, críticas e uma temporada inteira sem vitória. Esse foi o retrospecto do alemão Sebastian Vettel na temporada 2016 de Fórmula 1. E entre aqueles que acreditam que o alemão errou ao trocar a Red Bull pela Ferrari, ao término do campeonato de 2014, está o ex-piloto Gerhard Berger.</p>

<p>Em entrevista à revista suíça Motorsport Aktuell, o austríaco, que foi patrão de Vettel na Toro Rosso em 2007 e 2008, disse que a mudança de equipe por parte do tetracampeão só poderia ter ocorrido sob uma circustância: igual à de Michael Schumacher em 1996.</p>

<p>"Sebastian deveria ter se transferido à Ferrari somente como Michael fez, levando figuras de sua ex-equipe com ele", afirmou.</p>

<p><img alt="Vettel com o então patrão Berger no pódio do GP da Itália de 2008" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/vettel4_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Em 1996, Schumacher estreou na escuderia após conquistar os dois campeonatos anteriores, pela Benetton. Além do alemão, a equipe contratou vários profissionais da adversária anglo-italiana, entre os quais Ross Brawn e Rory Byrne – que assumiram, respectivamente, os postos de diretor técnico e projetista chefe. Depois de três vice-campeonatos (com Schumi em 1997 e 1998, e Eddie Irvine, em 1999), a Ferrari dominou a F1 entre 2000 e 2004, com nada menos que cinco títulos de Pilotos e outros cinco de Construtores no período.</p>

<p>Ainda de acordo com Berger, a próxima temporada, que começa em 26 de março, na Austrália, não reserva um cenário muito promissor ao tetracampeão. "Não vejo que haverá muita mudança na Ferrari em 2017", afirmou o ex-piloto, que correu por seis anos na equipe de Maranello nas décadas de 1980 e 1990.</p>