<p><img alt="Michelin não fornece pneus para a F1 desde 2006" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/dcc1512no121_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p>Mesmo após perder a concorrência para o fornecimento de pneus entre as temporadas 2017 e 2019 para a Pirelli, a Michelin segue interessada em retornar à Fórmula 1. Porém, a fabricante francesa acredita que a categoria deveria passar a usar pneus de 18 polegadas no lugar dos compostos de 13 polegadas utilizados atualmente, o que, de acordo com a empresa, traria uma melhora de desempenho com um custo menor.</p>
<p>Tanto Michelin quanto Pirelli cumpriram todas as exigências feitas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para este período, mas Bernie Ecclestone, mandatário da Fórmula 1, optou por seguir com a atual fornecedora. "Ainda estamos interessados. Não vamos mudar nossa posição a menos que a categoria não faça mais sentido”, disse Pascal Couasnon, diretor de competição da Michelin, à revista inglesa Autosport. </p>
<p>“Se pudermos confiar no espírito de uma corrida que é uma boa mistura de espetáculo e tecnologia e tivemos a oportunidade de demonstrar nossa capacidade, tudo bem. Porém, eles teriam de passar para 18 polegadas. Acreditamos que, um dia, a F1 terá de mudar de qualquer maneira. Se você quer transferir a tecnologia das pistas para as ruas, precisa de alguma similaridade entre os produtos”, segue o dirigente.</p>
<p>Uma das intenções do novo regulamento que entrará em vigor em 2017 é fazer com que os carros se tornem mais rápidos. Para isso, Couasnon acredita que aumentar o tamanho dos pneus para 18 polegadas proporcionaria um ganho de pelo menos 1s5, o que, de acordo com o representante da Michelin, seria mais barato para as equipes do que procurar soluções aerodinâmicas para alcançar o mesmo resultado.</p>
<p>“Quanto custa tentar e ganhar um segundo sem pneus quando nós podemos dar 1s5 com alguma modificação? Nós fornecemos pneus muito constantes. Quando você testa, você sabe que, se existir alguma diferença, se trata de uma mudança do carro. Então, eu insisto que a mudança para a Michelin custa menos dinheiro do que ficar com os concorrentes”, completa Couasnon.</p>
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