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Mercedes: “é mais fácil uma fabricante entrar na F1 hoje”

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  • Publicado: 11/02/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:58
  • Por: Racing

<p><img alt="Graças aos motores, Mercedes faturou o bicampeonato de construtores" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/dcd1530oc10642_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>É mais fácil uma fabricante entrar na Fórmula 1, em comparação com outras épocas. Esta é a opinião de Andy Cowell, diretor de alto desempenho da Mercedes, equipe atual bicampeã de construtores. O dirigente acredita que os atuais motores V6 turbo fazem com que a categoria se torne mais acessível para outras montadoras.</p>

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<p>“Os V10 e V8 eram tão únicos, motores aspirados de 20.000 ou 18.000 rpm eram tão peculiares, assim como a Fórmula 1. Não existiam outras categorias fazendo isso, nem carros de rua”, disse Cowell, em entrevista ao site da revista inglesa Autosport, publicada nesta quinta-feira (11).</p>

<p>“Para a determinada companhia, que atualmente vende carros no mundo todo e está pensando em eficiência e tecnologia, pensar ‘queremos entrar e competir na F1, vamos nessa’ é mais fácil”, segue o representante da Mercedes, levando em conta o atual regulamento da Fórmula 1.</p>

<p>Embora reconheça que o atual regulamento não dá margem para qualquer tipo de inovação, Cowell admite que este endurecimento nas regras fazem com que o desenvolvimento das atuais unidades de força se torne mais fácil para as fabricantes.</p>

<p>“As regulações de 2000 cabiam em uma página, e agora temos umas oito. Vinte anos atrás você passava dias pensando em como deveria ser uma peça, ou quantos cilindros seriam necessários. Mas agora está no regulamento, então acho que é mais fácil”, explica.</p>

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Cowell usou a experiência da própria Mercedes com a Daimler, para mostrar como o atual pacote da Fórmula 1 pode ser para os fabricantes. O dirigente também discordou de o número maior de componentes dificultam a construção de uma unidade de força.</p>

<p>“Ainda aprendemos com a Daimler, então essa comunicação que montamos com seus experts em tecnologia ainda estão funcionando. Estamos pegando e encaixando novos detalhes de tecnologia. Então, enquanto isso funcionar, não vejo motivos para a F1, com esse regulamento, não ser interessante para montadores do mundo todo”, comentou.</p>

<p>“Não existe Criptonita, você não precisa viajar para Marte. São ferros e alumínios usados na indústria aeroespacial e automotiva. Também temos máquinas elétricas, mas não existem imãs mágicos neles. São imãs que você pode ler sobre na Wikipedia e comprar de três ou quatro companhias ao redor do mundo”, seguiu Cowell.</p>

<p>“Você precisa se envolver com o grupo certo de pessoas que tem a ambição e atitude correta? Você precisa de quatro ou cinco dinamômetros, máquinas, se envolver com os principais fornecedores? Sim, mas não é impossível. E acho que é mais fácil do que na época do V10 e do V8”, finalizou.</p>

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