<p><img alt="Motor Honda apresentou muitos problemas na pré-temporada da F1. (Foto: McLaren)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/uquslexfakqcsnnlcvqu8uhdwrcoj6bo__slb1453_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<h2>A Honda alega seguir comprometida com a McLaren após os maus resultados apresentados durante a pré-temporada da Fórmula 1. Após dois anos ruins, a expectativa era de que a unidade de força produzida pelos japoneses provocasse um melhor desempenho do carro do time inglês, mas o que se viu foi um motor sem confiabilidade e muito menos potente que as das rivais.</h2>

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<p>A performance incomodou tanto a McLaren que Eric Boullier, chefe da McLaren, declarou em entrevista ao diário As, da Espanha, que se a equipe de Woking tivesse motores Mercedes, já teria voltado a vencer. Nessa quinta-feira, rumores de que os ingleses tentaram uma negociação com a fábrica alemã surgiram.</p>

<p>“Claro que a situação em que nos encontramos não é a que esperávamos quando voltamos para a Fórmula 1, mas ainda estamos 100% comprometidos com o nosso futuro no esporte e nossa relação com a McLaren”, comentou Yusuke Hasegawa, chefe da Honda, em entrevista ao site americano Motorsport.com.</p>

<p>“Acreditamos nesta parceria, assim como a McLaren, e para avançarmos é importante para nós trabalhar como uma equipe e superar a situação juntos. A prioridade é manter uma comunicação honesta e aberta para continuar a fortalecer todos os relacionamentos entre a Honda e a McLaren, apesar das dificuldades que enfrentamos”, seguiu o dirigente.</p>

<p>O dirigente admitiu ainda que a Honda terá atualizações no motor já para a disputa do Grande Prêmio da Austrália, primeira etapa da Fórmula 1, marcada para o próximo final de semana. Segundo Hasegawa, a empresa já implementou correções visando a melhora da confiabilidade da unidade de força.</p>

<p>“Obviamente, os problemas que tivemos em Barcelona limitaram nosso tempo de pista e colocaram pressão adicional sobre os preparativos da pré-temporada, no entanto, ainda conseguimos gerar uma enorme quantidade de dados úteis. Além disso, não estávamos lidando com muitos problemas diferentes, apesar de parecer isso para quem vê do lado de fora”, explicou o dirigente da Honda.</p>

<p>“Já em Barcelona fomos capazes de introduzir algumas coisas diferentes e provamos a eficácia delas durante o segundo teste. Em termos de desempenho, há espaço para melhoria com o mapeamento antes de Melbourne, para termos melhor dirigibilidade. E, ao mesmo tempo, vamos continuar a trabalhar em nosso desenvolvimento para gerar mais potência à unidade”, completou.</p>