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Hamilton é contra Wolff se tornar chefe da F1

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  • Publicado: 27/06/2019
  • Atualizado: 27/06/2019 às 15:50
  • Por: Leonardo Marson

Lewis Hamilton declarou nesta quinta-feira (27) que é contra a possibilidade de Toto Wolff, atual chefe da Mercedes, se tornar o comandante da Fórmula 1 quando o atual contrato de Chase Carey, atual CEO da categoria, acabar. O nome do austríaco, que também é manager de pilotos como Valtteri Bottas, titular da equipe da estrela de três pontas, tem sido cogitado para esta função.

Lewis Hamilton
Hamilton vê equipes muito envolvidas com o regulamento da F1. (Foto: Mercedes)

“Eu não acredito que haja um dirigente melhor do que o Toto em toda a Fórmula 1. No entanto, sentando-se como um fã, quando você se senta na sala com pessoas que finalmente têm de tomar decisões, nós como humanos – eu acho, isso é apenas minha opinião – pode ser tendenciosa”, disse Hamilton, em declaração para o site da revista inglesa Autosport.

“Você tem Jean Todt, eu sei o nível de Jean, mas o fato é que ele esteve com o time vermelho (Ferrari) por tanto tempo, que quando ele acordar se houver uma camiseta vermelha e uma camiseta prateada, ele provavelmente vai para um vermelho Você sabe o que quero dizer? Assim como eu saio da cama, vejo 44 ou vejo o número seis, eu vou para o número 44”, seguiu o inglês.

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O pentacampeão e líder do campeonato atual após oito etapas ainda enxerga como excessivo o envolvimento das equipes na tomada de decisões em relação ao regulamento da principal categoria do automobilismo mundial. Segundo Hamilton, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) deveria ter total autonomia para definir as regras da Fórmula 1.

“As equipes não deveriam estar envolvidas nisso, na minha opinião, porque todas querem fazer algo por elas mesmas. Eles não vão gostar que eu diga isso, mas no fim das contas isso é natural. Seria o mesmo se todos os times de futebol estivessem sentados em uma sala e dissessem que o esporte deveria ser assim. Eles empurrariam e puxariam para seu próprio benefício”, exemplificou Hamilton.

“Ao passo que se você conseguir um grupo central de pessoas, inteligentes, como a FIA por exemplo, seu único trabalho com a Liberty é tornar o esporte grande novamente – seja contratando pessoas ou qualquer outra coisa. Eles devem ter o poder e apenas tomar as decisões. Atualmente, se eles fizerem isso, nem sempre terão necessariamente as respostas certas”, seguiu, criticando ainda um possível aumento no peso dos carros.

“Se você colocar o carro mais 30 kg mais pesado, ele só vai piorar para os freios e o carro, e você tem de tirar o pé e deixar rolar, você tem de economizar mais combustível, todas essas coisas diferentes, vira um efeito dominó. Mas agora com os pilotos lá dentro, talvez eles façam muito barulho”, completou o piloto, lembrando que, atualmente, um carro de Fórmula 1 pesa 730 quilos.

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