Lewis Hamilton dedicou a vitória obtida neste domingo (26) no Grande Prêmio de Mônaco, sexta etapa da temporada da Fórmula 1, a Niki Lauda, tricampeão do mundo e ex-dirigente da Mercedes, que faleceu na última segunda-feira aos 70 anos, por conta de problemas renais. O inglês liderou a corrida de ponta a ponta, mas precisou suportar por mais de 60 voltas aos ataques de Max Verstappen.
“Definitivamente, essa foi minha corrida mais difícil. Eu realmente precisei lutar com o espírito do Niki. Eu sei que ele está de olho em nós e só queria deixá-lo orgulhoso. Nós sentimos falta dele, de verdade”, disse Hamilton, que relembrou outra situação em que correu com pneus desgastados, o Grande Prêmio da China de 2007, quando ficou preso na brita na entrada dos boxes.
“Eu não pilotava sem pneus desde 2007, quando a McLaren me deixou na pista em Xangai por muito tempo”, seguiu Hamilton. “Temos um grande público aqui, espero que não tenha sido chato. Foi intenso porque eu não entraria [nos boxes]. Entendi do jeito duro que não ia parar, independente de bater ou terminar. No fim das contas, estávamos os pneus errados. Mesmo assim, a equipe fez um trabalho incrível e estou muito orgulhoso de fazer parte disso”, explicou o inglês.
Hamilton admitiu que se assustou com o ataque de Verstappen quando restavam três voltas para o final da corrida. O holandês, que tinha que superar o piloto da Mercedes e abrir cinco segundos para sair com a vitória, tentou a manobra na chicane do Porto. Os dois se tocaram, mas Hamilton conseguiu manter a primeira colocação, seguindo para a vitória.
“Verstappen mergulhou meio tarde e por sorte o vi no último instante. Mesmo assim, a asa dele estava na altura dos meus pneus traseiros, então ele não ia conseguir passar. Foi um toque de leve e depois continuamos”, comentou o piloto da Mercedes.
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