Leonardo Marson, da MotorMídia, em São Paulo (SP)
A Associação de Pilotos da Fórmula 1 (GPDA, na sigla em inglês), aprovou nesta quinta-feira (20) a adoção do Halo para a temporada 2018. O Grupo de Estratégia da categoria resolveu adotar a solução testada ao longo do ano passado em reunião realizada na tarde da última quarta-feira, após pressão da Federação Internacional de Automobilismo.
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A decisão em favor do Halo, que foi reprovada por nove das dez equipes da Fórmula 1, não é considerada a ideal pela GPDA, que questiona a estética do equipamento, mas admite que o show para o público não será diminuído por conta do uso desta peça. Mais do que isso, o grupo de pilotos crê que os competidores poderão buscar ainda mais o limite por estarem mais protegidos.
“Com relação à introdução da proteção adicional para cabeça, como já foi dito por várias vezes, nós pilotos respeitamos a posição da FIA e apoiamos a tentativa em deixar as corridas mais seguras”, disse Alexander Wurz, presidente da GPDA, em declaração feita ao site da revista inglesa Autosport.
“Nas últimas décadas, temos visto velocidades aumentando, com voltas cada vez mais rápidas, e essa busca só foi possível graças ao aumento de segurança. No mesmo período, também vimos um aumento de popularidade em nosso esporte”, seguiu Wurz.
“A Fórmula 1 é modelo em aumento de segurança sem prejudicar a performance. Enquanto que o Halo possa não ser a melhor decisão estética para todos, nós, pilotos, vamos correr e forçar o máximo possível na pista, o que é fundamental para que a Fórmula 1 continue crescendo e se tornando mais popular”, completou.
A decisão pelo Halo veio após Sebastian Vettel criticar o Shield, solução desenvolvida como uma evolução do Aeroscreen. O alemão, único piloto a andar com o escudo, sentiu tonturas após completar apenas uma volta durante o primeiro treino livre para o Grande Prêmio da Inglaterra, na última sexta-feira.
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