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Competições
F1 quer evitar choque de datas com a MotoGP

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  • Publicado: 17/05/2017
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:53
  • Por: Racing

<p><img alt="Ross Brawn acredita ser &quot;pouco inteligente&quot; o choque de datas entre F1 e MotoGP. (Foto: Getty Images)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/gettyimages-682976626_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>A Fórmula 1 deseja não ter mais conflitos de datas com o campeonato da MotoGP. No último final de semana, Ross Brawn, diretor esportivo da categoria dos carros, se reuniu com Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo do Mundial de Motovelocidade no Circuito de Barcelona, onde ocorreu o Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1.</p>

<p>Somente nesta temporada, as duas primeiras etapas do ano dos dois campeonatos tiveram datas conflitantes. Outros quatro choques acontecerão, entre eles um envolvendo a etapa final da MotoGP, marcada para Valência, e o GP do Brasil da Fórmula 1. Em entrevista à agência Reuters, Brawn disse que essa situação “não é inteligente”.</p>

<p>“Não estamos orgulhosos da atual situação e queremos consultar os outros campeonatos para ver a melhor forma de avançar. É difícil fazer malabarismo com as datas, e nem sempre se consegue o que se quer, mas ao menos temos um diálogo em andamento para tratar de resolver isso”, disse Brawn, que elogiou a atual estrutura do Mundial de Motovelocidade.</p>

<p>“Eu gosto do sistema de meritocracia que eles têm com a Moto3, Moto2 e MotoGP. Acredito que é importante ver o aspecto comercial, a forma como as equipes se estruturam, os acordos e a maneira como funcionam as equipes satélites”, explicou o dirigente da Fórmula 1.</p>

<p>O elogio de Brawn a MotoGP se dá ao fato de os pilotos passarem pelas categorias menores do mundial antes de alcançar a divisão máxima do campeonato. Do atual grid da categoria rainha do motociclismo mundial, apenas dois pilotos não passaram por Moto3 e Moto2. Isso não tem acontecido na Fórmula 1, onde os pilotos não saem necessariamente da Fórmula 2.</p>

<p>“Devemos ter os 22 ou 24 melhores pilotos do mundo na Fórmula 1. Existem considerações comerciais, o que significa que nem sempre se consegue isso. É um problema complexo, pois há que se colocar as equipes em uma posição em que não dependam dessas decisões comerciais. Elas simplesmente devem fazer essa escolha se baseando na qualidade dos pilotos”, encerrou.</p>

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