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Dixon supera Ericsson e vence corrida 2 do GP de Detroit

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  • Publicado: 02/06/2019
  • Atualizado: 02/06/2019 às 19:08
  • Por: Leonardo Marson

Scott Dixon venceu neste domingo (2) a segunda corrida do Grande Prêmio de Detroit, oitava etapa da temporada da Indy. O neozelandês da Chip Ganassi tomou a ponta da prova de forma definitiva na volta 36, garantindo a vitória no circuito montado nas ruas da Ilha Bela, triunfando pela 45ª vez na carreira. A corrida também foi um verdadeiro baile da Honda, que colocou nove carros entre os dez primeiros.

Scott Dixon

A segunda posição ficou com Marcus Ericsson, que surgiu neste posto com o carro da Schmidt Peterson na segunda metade da prova. Will Power, que se envolveu em um incidente na largada e que teve um problema com o carro durante a corrida, terminou em terceiro com a Penske, sendo o melhor piloto da Chevrolet na prova. Ryan Hunter-Reay foi o quarto, sendo seguido por seu companheiro de Andretti, Alexander Rossi.

Marco Andretti, com um carro preparado pela Andretti-Herta, finalizou a prova na sexta colocação, chegando à frente de Graham Rahal, sétimo com o equipamento da Rahal Lettermann Lanigan. Zach Veach, da Andretti, foi o oitavo, enquanto Sébastien Bourdais, mesmo sofrendo um acidente forte ao se chocar com Spencer Pigot, foi o nono com o carro da Dale Coyne. Santino Ferrucci, companheiro de Bourdais, fechou o top-10 depois de liderar a prova.

Os brasileiros tiveram uma tarde para se esquecer. Tony Kanaan acabou envolvido em um acidente ainda na primeira volta, quando não conseguiu desviar do carro de Max Chilton, que rodou após ser atingido por Felix Rosenqvist, piloto que foi espremido por Will Power. No mesmo lance, Matheus Leist atingiu o carro de Marco Andretti, mas seguiu até a volta 28, quando abandonou a disputa.

A temporada 2019 da Indy terá sequência já no próximo sábado, com a disputa da Texas 600, prova em circuito oval que acontece no Texas Motor Speedway, em Fort Worth.

Confira como foi o GP de Detroit

A corrida começou com Josef Newgarden mantendo a primeira colocação, mas, no pelotão de trás, Will Power espremeu Felix Rosenqvist, que chegou a ficar com as rodas fora do chão. Max Chilton rodou e acabou atingido por Tony Kanaan e Simon Pagenaud, provocando a entrada do Safety Car. Alguns pilotos visitaram os boxes neste período, e Scott Dixon assumiu a liderança da prova.

Durante o período de bandeira amarela, Power teve problemas em seu carro e ficou parado na pista. Pouco depois, o australiano conseguiu religar seu equipamento preparado pela Penske e voltou à prova. A prova recomeçou na oitava volta, e Newgarden avançou para a quinta posição ao superar Chilton. Mais atrás, Ed Jones deixou Matheus Leist para trás e subiu para a 17ª posição.

Dixon começou a abrir vantagem sobre os rivais, e abriu 1s5 para Pigot. Leist, por sua vez, visitou os boxes com problemas no carro da AJ Foyt, e retornou à pista três voltas atrasado em relação aos líderes. Pigot perdeu rendimento e acabou ultrapassado por Santino Ferrucci, que tomou a liderança da prova ao superar o neozelandês da Chip Ganassi.

A bandeira amarela foi acionada pela segunda vez na volta 15, quando Pigot e Sébastien Bourdais se tocaram na entrada dos boxes. A prova ficou neutralizada por seis giros, e a relargada aconteceu na volta 21, com Ferrucci tendo sua liderança muito ameaçada por Graham Rahal. O americano da Rahal Letterman Lanigan, porém, não conseguiu atacar o rival da Dale Coyne, que abriu um segundo de frente.

Felix Rosenqvist foi aos boxes na volta 27, em atitude seguida por Alexander Rossi no giro seguinte. Newgarden parou na 29ª volta, e superou dois giros depois Chilton para assumir a 11ª colocação. Segundo colocado, Graham Rahal visitou os boxes na volta 32, enquanto James Hinchcliffe parou no giro 33, e voltou à pista disputando posição com Newgarden e Rossi. Os três rodaram e bateram, provocando a entrada do Safety Car.

Newgarden abandonou a prova, enquanto Rossi e Newgarden voltaram a pista, ainda que com danos no carro. Líder, Ferrucci foi aos boxes na volta 35, cedendo a liderança para Scott Dixon, que era seguido por Marcus Ericsson, que fazia sua melhor prova desde a estreia na Indy, e Takuma Sato.

A relargada aconteceu na volta 40, e Dixon passou a abrir vantagem sobre Ericsson, alcançando dois segundos de frente depois de apenas quatro voltas. O neozelandês foi aos boxes no complemento da 45ª volta, enquanto Ericsson e Sato trocaram pneus e reabasteceram na passagem seguinte. Assim, quem assumiu a liderança da prova foi Will Power.

Ryan Hunter-Reay, que trocou pneus no mesmo momento que Dixon, passou a pressionar Sato pelo quinto lugar, enquanto Power visitou os boxes na volta 50, retornando na quarta colocação. Hunter-Reay e Rossi superaram Sato, avançando para o quinto e o sexto lugar, respectivamente. Power, com pneus mais novos, superou Ed Jones para assumir a terceira posição. O piloto da Carpenter foi aos boxes na sequência.

Na volta 54, James Hinchcliffe perdeu rendimento no carro, e estacionou na pista, provocando mais uma entrada do Safety Car. A relargada aconteceu após seis voltas, e Sato balançou o carro, despencando da sexta para a 11ª posição, vindo para os boxes na sequência. Dixon rapidamente abriu vantagem em relação a Ericsson, chegando a dois segundos de frente após apenas duas voltas.

Dixon ampliou a vantagem para três segundos restando sete voltas para o encerramento da corrida, mas a bandeira amarela foi acionada pela quinta vez uma passagem depois por conta de um acidente com Felix Rosenqvist, que pegou uma das altas zebras do traçado urbano e rodou, acertando o muro. Para que a prova pudesse ser encerrada em bandeira verde, a direção de prova interrompeu a corrida com a bandeira vermelha.

Após sete minutos de paralisação, a prova recomeçou com o Safety Car na pista. E a relargada aconteceu com três voltas para o final, com Dixon mantendo a primeira colocação. Mais atrás, Rossi passou a pressionar Hunter-Reay em disputa pela quarta posição. Dixon seguiu para a vitória, seguido por Ericsson, Power, Hunter-Reay e Rossi.

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