

A incerteza da manutenção do Grande Prêmio da Inglaterra no calendário da Fórmula 1 após 2019 preocupa dirigentes do esporte a motor britânico. David Richards, diretor da MSA, a Associação de Automobilismo Britânico, acredita que perder a corrida pode ameaçar o futuro do automobilismo no país.
Em julho do ano passado, o BRDC (Associação Britânica de Pilotos), entidade dona do circuito de Silverstone, acionou uma cláusula contratual reduzindo a duração do acordo de 2026 para 2019. Richards garante, porém, que brigará para que o GP da Inglaterra siga no calendário.
“Está claro que não ter o GP da Inglaterra seria uma ameaça significativa à condição atual do automobilismo britânico. Com isso em mente, o MSA vai trabalhar ativamente para garantir a inclusão da corrida além de 2019″, disse Richards.
“É difícil dizer como esse apoio vai se manifestar, mas a importância dessa corrida para o automobilismo britânico leva o MSA a fazer o que for possível para garantir o futuro do GP”, seguiu o dirigente, citando os números da prova inglesa.
“Uma pesquisa recente revelou que essa é uma das quatro corridas de F1 que os fãs mais gostam de acompanhar”, comentou Richards.
“É um evento que contribuiu mais de £ 50 milhões para a economia do Reino Unido a cada ano através de empregos e impacto econômico, além de render 300 mil visitantes para Silverstone ao longo do fim de semana. São 4,5 milhões de telespectadores no Reino Unido, então também é importante para quem fica no sofá”, explicou.
O dirigente do MSA também entendeu os motivos de o BRDC acionar a cláusula para antecipar o fim do contrato. ” A razão por trás da decisão foi bem clara. O BRDC, que vinha perdendo dinheiro ao sediar o GP por tantos anos, estava enfrentando um aumento anual nos custos”, completou.
Foto: Red Bull Content Pool
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