<p><img alt="Time italiano liderou quatro dos oitos dias de testes em Barcelona" src="/wp-content/uploads/uploads/ferrari8_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Prestes a disputar a sua 68ª temporada de Fórmula 1, a Ferrari inicia o campeonato deste ano com grandes expectativas. Após não ter vencido sequer um dos 21 Grandes Prêmios de 2016, a equipe italiana ganhou um "fôlego" após se destacar nos testes da pré-temporada, em Barcelona. Mas será que os italianos possuem, de fato, chances de brigar com a Mercedes por vitórias nas primeiras provas de 2017? Para Flavio Briatore, a resposta é não.</p>

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<p>"Não compartilho o otimismo em torno da Ferrari", afirmou em entrevista ao jornalista italiano Leo Turrini, do blog Quotidiano. "Compreendo a satisfação pelo (desempenho) em Barcelona. Mas duvido que os resultados sejam confiáveis".</p>

<p>Segundo o ex-dirigente, com passagem pelas equipes Benetton, Ligier, Minardi e Renault, o motivo de sua "desconfiança" quanto às chances da Ferrari não se referem  necessariamente ao rendimento dos carros vermelhos, mas sim aos prateados, da Mercedes.</p>

<p>"Acho que os alemães estão escondidos", defende Briatore. "Como italiano estou torcendo pela Rossa (Ferrari), apenas não consigo imaginar a Mercedes atrás, com a margem que tinham até o final de novembro".</p>

<p>A Ferrari foi a equipe que mais liderou sessões de testes durante a pré-temporada deste ano: fechou quatro dos oito dias de ensaios à frente, contra três da Mercedes e um da Williams. A equipe de Maranello cravou ainda as duas voltas mais rápidas no circuito da Catalunha neste período. Kimi Räikkönen anotou 1m18s634, no último dia de testes, tempo 0s390 abaixo do 1m19s024 obtido por Sebastian Vettel, um dia antes. Logo a seguir veio a dupla da Mercedes: Valtteri Bottas (1m19s310) e Lewis Hamilton (1m19s352).</p>

<p>Briatore também não se mostrou muito empolgado quanto ao Liberty Media, grupo norte-americano que adquiriu os direitos da Fórmula 1 em janeiro. "Eles compraram a Fórmula 1, mas pode ser que não saibam que o compraram", alfinetou. "Tome a história de fazer todos os GPs no estilo Super Bowl. O que eles estão falando?! Como você faz um Super Bowl nas Ardenas, no meio da floresta? Ou na Malásia, entre monção e as cobras?".</p>