<h2><img alt="McLaren enfrentou muitos problemas de confiabilidade com o motor Honda. (Foto: McLaren)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/16sdynn84tzzss3eba5l6l5lgyud3875__r3i63332_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>
<h2>Agilidade. Foi isso que Eric Boullier, chefe da McLaren, cobrou da Honda, parceira técnica da equipe inglesa. Nesta quarta-feira (22), o dirigente disse que a fornecedora de unidades de força necessita compreender melhor a cultura da Fórmula 1 para voltar a ter sucesso na categoria mais importante do esporte a motor.</h2>
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<p>Os japoneses retornaram ao principal campeonato do automobilismo mundial em 2015, mas jamais tiveram vida fácil. Após uma primeira temporada com motores que sofriam com a confiabilidade e com a falta de potência, a Honda produziu uma unidade de força melhor no ano passado. Mas os testes deste ano apontam para uma queda de desempenho.</p>
<p>“Eles precisam apenas de uma coisa: entender e integrar a cultura da Fórmula 1”, disse Boullier à revista inglesa Autosport. “O que eu quero dizer é: a forma com que nos comportamos na F1 é guiada por um calendário, com metas fixas, datas, ganhos em tempo de volta. Nós sempre procuramos pela melhor solução o mais rapidamente possível”, seguiu.</p>
<p>“Quando uma montadora de carros está conduzindo um projeto, ela pode ter algumas semanas de atraso e isso não vai mudar o produto, nem o modelo de negócios. No automobilismo, se você não trouxer a sua melhoria para a primeira corrida, então nesta corrida você não vai arrumar nada. Essa é a mentalidade das corridas”, explicou Boullier.</p>
<p>“Com relação aos fornecedores, temos de assegurar que, se eles fizerem algo em um mês, da próxima vez terá de ser em três semanas. Depois, o tempo precisa ir de três para duas semanas. Nós valorizamos mais o tempo que ganhamos do que o dinheiro que foi gasto. É uma abordagem diferente do que acontece com o resto do mundo”, disse o dirigente.</p>
<p>Além da fábrica no Japão, a Honda possui uma base em Milton Keynes, na Inglaterra, exclusivamente para o desenvolvimento da unidade de força. Apesar disso, Boullier acredita que o trabalho conjunto entre as duas fábricas torna as coisas lentas demais para aquilo que o campeonato mundial de Fórmula 1 exige.</p>
<p>“É por isso que a Mercedes tem sua sede na Inglaterra. Acredito que eles se beneficiam de toda a cadeia de fornecimentos e das pessoas com experiência em Fórmula 1. Nossos fornecedores custam, talvez, o dobro, mas são três, quatro, cinco vezes mais rápidos “, disse Boullier.</p>
<p>“De certa forma, você percebe que a influência corporativa não ajuda na eficiência. Quanto mais você se comporta como uma empresa, mais lento você é, e isso não se encaixa bem na cultura das corridas”, completou.</p>
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