<p><img alt="Apesar de nono lugar de Kvyat, time italiano esperava mais em Cingapura" src="/wp-content/uploads/uploads/kvyat_cingapura_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Assim como Nico Rosberg, a Toro Rosso atingiu a marca de 200 Grandes Prêmios na Fórmula 1, neste domingo (18), em Cingapura. Entretanto, diferente do alemão, que venceu a prova, a equipe italiana não teve motivos para comemorar. Embora tenha conquistado dois pontos – com o nono lugar do russo Daniil Kvyat, um acidente na largada prejudicou as pretensões da equipe, que saiu frustrada da prova asiática.</p>

<p>“Claro que esperávamos mais que dois pontos hoje”, definiu o team principal Franz Tost.</p>

<p>Para alguns, essa declaração pode até soar estranhamente, em conta que o time de Faenza é apenas o sétimo colocado no Mundial de Construtores. Porém as expectativas após a classificação, no sábado (17), eram enormes. Em um dos circuitos mais desafiadores da temporada – e com poucos pontos de adiantamento, a Toro Rosso obteve sexto e sétimos lugares no grid, respectivamente com Carlos Sainz Jr. e Kvyat.</p>

<p>Na largada, Max Verstappen, quarto no grid, não conseguiu tracionar bem. Com a partida ruim do holandês da Red Bull, Sainz se viu “preso” atrás do adversário. Em tentativa de ultrapassagem, o espanhol moveu o carro à direita e chocou-se com Nico Hülkenberg, da Force India. Embora não tenha abandonado (como ocorreu com o alemão), Carlos seguiu em pista, mas com o lado direito de seu STR danificado e teve de fazer um pit stop ainda na volta sete – algo que forçou sua estratégia a ser alterada de duas para três paradas.</p>

<p>“Nós ainda tínhamos um ritmo decente para brigar por pontos, mas fomos forçados a parar cedo quando nos mostraram a bandeira preta e laranja", lamentou Sainz. "Voltamos à corrida muito atrás do tráfego”.</p>

<p><img alt="Sexto no treino oficial, Sainz lamenta acidente e pit stop prematuro" src="/wp-content/uploads/uploads/sainz1_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>No final das contas coube a Kvyat conquistar pontos pela segunda vez no ano pelo time, com um nono lugar. “Penso que fiz muito do que poderia fazer hoje”, resumiu o russo. “Infelizmente, após o primeiro stint, as coisas mudaram inesperadamente. Terminamos atrás de (Sergio) Pérez, mas não tínhamos velocidade em reta para superá-lo”.</p>

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<p><strong>Ex-Minardi já venceu na Fórmula 1</strong></p>

<p>Agora parte de um grupo de 15 equipes que já disputaram ao menos 200 Grandes Prêmios na Fórmula 1, a Toro Rosso surgiu no fim de 2005. À época, o proprietário da Red Bull, Dietrich Mateschitz, e o ex-piloto Gerhard Berger fundaram o time a partir da aquisição da antiga equipe Minardi. A estreia ocorreu no ano seguinte, conquistando o primeiro ponto no GP dos Estados Unidos, por conta de um oitavo lugar obtido pelo italiano Vitantonio Liuzzi.</p>

<p>Em 2008, a equipe teve sua melhor participação na categoria. Além do sexto posto no Mundial de Construtores, surpreendeu o universo automobilístico após Sebastian Vettel conquistar pole e vitória no Grande Prêmio da Itália, em Monza.</p>

<p><img alt="Vettel (centro) celebra sua primeira vitória na Fórmula 1, pela Toro Rosso" src="/wp-content/uploads/uploads/vettel_italy_2009_620x467.jpg" style="opacity: 0.9; margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>O triunfo de Vettel foi também o único pódio obtido até o momento pelo time. Desde então, o melhor resultado foi o quarto lugar, em três ocasiões: no GP do Brasil de 2008, com Sebastian Vettel, e nos GPs da Hungria e dos Estados Unidos, com Max Verstappen, no ano passado.</p>

<p>A Toro Rosso tem ainda uma volta mais rápida de corrida, obtida pelo russo Daniil Kvyat na Espanha, neste ano. Curiosamente, essa foi a primeira etapa disputada por Kvyat após seu descenso da Red Bull à STR – e a consequente promoção de Verstappen à equipe principal da fabricante de bebidas energéticas.</p>