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Cascavel Racing: Boas-vindas

3 Minutos de leitura

  • Publicado: 27/06/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:38
  • Por: Racing

<p><img alt="Luc é o mais novo colunista Racing. (Foto: Sandra Zama)" src="/wp-content/uploads/uploads/luc_monteiro-2_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Feliz por abrir mais um canal de comunicação com a galera que me acompanha há alguns anos nesse mundinho agitado e divertido das corridas. Talvez seja presunçoso e falso imaginar que alguém de fato tenha interesse nas minhas sempre dispensáveis considerações sobre as coisas e causas do automobilismo, mas RACING é uma das minhas casas há muito tempo e não poderia deixar de aceitar o convite feito pelo bróder Décio Bittencourt para integrar o time – e, escrevendo isso agora, faço um rápido exame de memória e me ocorre que já se vão mais de 15 anos desde a primeira cobertura que assinei na revista, a abertura da temporada de 2001 da Stock Car, escalado pelo então editor Américo Teixeira Júnior, outro grande parceiro.</p>

<p>“Cascavel Racing” foi o nome sugerido pelo próprio Décio para esse espaço. Soou legal. Não é segredo para ninguém que sou de Cascavel, onde vivo desde 1981. Claro que nosso bate-papo periódico aqui no novo blog não estará atido às coisas que acontecem na cidade que, como costumo dizer, em breve vai dominar o mundo. É brincadeira, claro; já dominou. Mas inauguro o espaço falando, sim, sobre algo bem cascavelense. É que neste ano a Cascavel de Ouro, que vem a ser a corrida longa mais tradicional lá do Paraná (escrevo agora da sala de imprensa da Stock Car no autódromo de Tarumã, em Viamão) chega à 30ª edição, numa história que começou a ser contada em 1967 numa pista de rua.</p>

<p>Ano passado fomos atrás de arrebanhar pilotos de renome para compor o grid da Cascavel de Ouro com os pilotos dos campeonatos regionais. Os carros admitidos são os que seguem o regulamento técnico do Campeonato Paranaense de Marcas & Pilotos. Tração dianteira com motor 1.6 e pneus radiais, o que configurou uma grande novidade para grande parte dos medalhões do automobilismo. Todo mundo gostou, a corrida teve transmissão ao vivo na televisão e na internet, foram 87 pilotos de nove estados, 38 carros de seis marcas e nove modelos diferentes, e um clima de missão cumprida como eu jamais havia presenciado naquele autódromo. O troféu Cascavel de Ouro foi entregue aos vencedores Ricardo Sperafico e Natan Sperafico durante a festa do “Capacete de Ouro” da RACING, em São Paulo, sob os olhos e aplausos de gente como Roberto Pupo Moreno, Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi, Helio Castroneves e por aí vai. Piquet, lembro sempre, foi o vencedor da Cascavel de Ouro em 1976. Sua vitória com um carro da Super Vê completa 40 anos e ele está convidado desde já a receber algumas homenagens na corrida de 23 de outubro.</p>

<p>Os moldes neste ano serão os mesmos. O desafio dos promotores em Cascavel é o de chegar a um grid com 50 carros. A formação das equipes terá divulgação à medida em que ocorrer, mas já dá para cravar que Stock Car, Fórmula Truck, Copa Petrobras de Marcas, Brasileiro de Turismo, Mercedes-Benz Challenge e talvez até a Fórmula 3 tenham representantes ocupando os cockpits dos “marquinhas” (os pilotos de Marcas odeiam essa definição). E não será a menor surpresa se tivermos lá, também, alguns nomes que integram o grid do Porsche GT3 Cup – observo um quê de exceção nesse caso pelo fato do campeonato dos Porsche ter etapa no mesmo fim de semana em Goiânia, com corrida de longa duração no sábado.</p>

<p>Outra novidade da Cascavel de Ouro em 2016, essa não interessa a ninguém que não a mim mesmo, é que pela primeira vez vou participar da corrida como piloto. Saio de Goiânia no sábado à noite para um voo que chega a Foz do Iguaçu no início da madrugada de domingo, e de lá sigo de carro até Cascavel para correr no domingo. Meus treinos serão feitos na semana anterior. A equipe que me acolheu para a corrida é a Speed Car, chefiada pelo Cláudio Deitos. O carro é um VW Gol, cedido pelo Edson Massaro. O número do carro será o 72. E meu parceiro na condução do carro, talvez vocês o conheçam, é um rapaz ali de Sorocaba, que gosta muito de cometer galhofas nas redes sociais da internet. O nome dele é Djalma Santos Fogaça. Que aceitou a missão de formar dupla comigo ciente da diferença drástica de desempenho que teremos. Vá entender.</p>

<p>Enfim, espaço inaugurado. A gente se vê por aqui umas duas vezes por semana.</p>

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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-3yf3tN_OdEI/V3_qB6W1jTI/AAAAAAAAAsk/CkzdepqpbUMGZiy0A3CS0eqRcV_XDnJwgCLcB/s1600/luc_monteiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-3yf3tN_OdEI/V3_qB6W1jTI/AAAAAAAAAsk/CkzdepqpbUMGZiy0A3CS0eqRcV_XDnJwgCLcB/s1600/luc_monteiro.jpg" /></a></div>

<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><em><span font-size:="" mso-bidi-font-weight:="" open="" style="background: white; color: #222222; font-family: "><b>Luc Monteiro</b> é jornalista e narrador de diversos campeonatos de esporte a motor pela Rede Bandeirantes e pelo canal Bandsports. Colaborador de RACING, assinou por quatro temporadas a cobertura da Fórmula Indy pela revista, além de demais pautas aleatórias. Aos 39 anos, o paranaense assume, esporadicamente, um envolvimento com o automobilismo que poucos conhecem: é piloto de corridas.</span></em><span open="" style="font-family: "><o:p></o:p></span></div>

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