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Fórmula 1
F1 tem bandeiras vermelhas em um a cada cinco GPs desde 2019

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  • Publicado: 05/04/2023
  • Atualizado: 05/04/2023 às 9:04
  • Por: Leonardo Marson

O fã mais atento da Fórmula 1 já reparou: o número de bandeiras vermelhas nos Grandes Prêmios da categoria aumentou exponencialmente nos últimos anos. O ápice se deu no último final de semana, quando o Grande Prêmio da Austrália, disputado mais uma vez no circuito de Albert Park, em Melbourne, contou com três interrupções, um recorde na categoria.

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Terceira largada na Austrália foi marcada por acidente. (Foto: Getty Images)

Para colocar isso em números, comparamos as últimas décadas em dois períodos: entre 1997 e 2018, anos em que Charlie Whiting foi o diretor de provas da F1, e de 2019 até o presente momento. E o aumento na média de bandeiras vermelhas é gigante: nos tempos de Whiting, a média de paralisações foi de 0,06, enquanto de 2019 em diante, a média subiu para 0,2. Ou seja, a cada cinco GPs, um é interrompido.

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Whiting esteve na direção de provas da F1 durante 400 GPs, e acionou a bandeira vermelha 24 vezes. Foram 15 vezes por detritos após acidentes, cinco por chuva, três por acidentes na chuva e uma por “outros motivos”. De 2019 em diante, foram disputadas 85 corridas até o momento, com 17 interrupções: 15 por acidentes e detritos, uma por chuva e uma por acidente na chuva.

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Tal mudança não se dá apenas por conta da mudança de direção de prova, mas também passa pela troca de proprietário da F1. Os americanos do Liberty Media buscam aumentar o show e a competitividade nos GPs, e bandeiras vermelhas fazem com que o pelotão se junte. Nas últimas temporadas, as relargadas nesta situação passaram a ser paradas, como nos inícios de corrida.

A F1 volta a correr no próximo dia 30 de abril, com a disputa do Grande Prêmio do Azerbaijão, corrida marcada para o Circuito Internacional de Baku.

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