Brasileiro mais longevo no grid da Fórmula E, Lucas Di Grassi definiu o 13º lugar do ePrix de São Paulo, sexta etapa da temporada 2023 do campeonato dos carros elétricos, como um bom resultado. A explicação para isso se dá pelo fato de o piloto da Mahindra ter largado da última posição após acertar o muro durante a classificação realizada no circuito do Sambódromo do Anhembi, na capital paulista.

Di Grassi vinha em uma volta da qual acreditava poder se colocar entre os dez melhores, mas o toque no muro fez com que o rolamento da roda de sua Mahindra se quebrasse, dando fim a classificação. Largando do fim do grid, o campeão da terceira temporada da categoria conseguiu escalar o pelotão, chegou a andar na zona de pontos, mas perdeu rendimento no fim, terminando em 13º.

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“Eu estava na minha volta rápida. Era uma volta boa, a gente ia conseguir largar entre os dez e isso faria da corrida mais fácil. Mas não mudaria muito o resultado. Acabei batendo na classificação, encostei no muro e quebrou o rolamento da roda. E a gente não pode concertar o carro na classificação. Isso foi muito ruim”, disse Di Grassi, logo após o encerramento da corrida na zona norte da capital paulista.

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“Foi uma boa corrida. Dentro do que eu poderia tirar do carro na corrida, fiz o possível. Terminei na frente dos meus companheiros de equipe. Mesmo largando para trás, passei nove carros no total”, seguiu o piloto, que admitiu que o carro da equipe indiana, que sofreu para realizar os testes antes do início do campeonato, ainda está distante do desempenho de algumas das atuais forças do grid.

“O carro da Mahindra não está no ritmo de Jaguar, Envision e Porsche. Mesmo largando entre os dez, a gente marcaria um ou dois pontos. Temos que melhorar muito se quisermos brigar por pódios. No momento, mesmo largando da frente, a gente não teria chances”, completou Di Grassi.