Mitch Evans venceu neste sábado (25) o ePrix de São Paulo, sexta etapa da temporada 2023 da Fórmula E, disputada no Sambódromo do Anhembi, na capital paulista. Em uma corrida das mais movimentadas, o piloto da Jaguar se manteve no grupo dos líderes e conseguindo a ultrapassagem na abertura da 32ª das 35 voltas sobre Nick Cassidy, seguindo para a vitória.
A segunda posição ficou exatamente com Cassidy, piloto da Envision que se manteve próximo de Evans, buscando, sem sucesso, um ataque no giro final. Sam Bird, com a outra Jaguar do grid, ficou com a terceira posição, completando o pódio em São Paulo. António Félix da Costa levou a Porsche ao quarto lugar depois de cometer um erro, enquanto Jean-Éric Vergne, da Penske, foi o quinto.
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Stoffel Vandoorne, que largou da pole position, fechou a prova com a sexta posição, sendo seguido por Pascal Wehrlein, sétimo com a Porsche. Jake Hughes levou a McLaren ao oitavo lugar, ficando à frente de René Rast, seu companheiro de equipe. Sébastien Buemi, da Envision, foi o décimo, após ter um incidente no início da prova.
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Os brasileiros não conseguiram alcançar a zona de pontos na primeira corrida em casa que tiveram. Lucas Di Grassi subiu nove posições ao longo das 35 voltas da prova, mas foi o 13º com o carro da Mahindra. Já Sérgio Sette Câmara, da NIO, não passou da 17ª colocação.
A corrida contou ainda com duas intervenções do Safety Car. Na primeira delas, Sacha Fenestraz bateu com o carro da Nissan e ficou parado na pista, obrigando a neutralização. Pouco depois, na volta 15, foi a vez de Jake Dennis, piloto da Andretti, parar na pista após um contato com o muro, causando nova bandeira amarela em todo o circuito.
A Fórmula E volta a se reunir entre os dias 22 e 23 de abril, quando haverá o ePrix de Berlim, etapa disputada em sistema de rodada dupla.
Confira como foi a corrida
A corrida começou com Stoffel Vandoorne tomando a liderança logo na largada, sendo seguido por António Félix da Costa e Mitch Evans. Nick Cassidy e Jean-Éric Vergne completavam o grupo dos cinco melhores, enquanto Edoardo Mortara bateu na primeira curva, em lance que envolveu ainda André Lotterer e Norman Nato. O suíço da Maserati foi aos boxes.
Na segunda volta da prova, Sébastien Buemi bateu na curva 4 do circuito paulistano, deixando a disputa. Na volta 3, Dan Ticktum passou reto na primeira curva, perdendo posições. Quem começou a subir na classificação foram os brasileiros: Sérgio Sette Câmara aparecia na 13ª colocação, enquanto Lucas Di Grassi vinha em 15º.
Enquanto Sam Bird passava por Jake Dennis para tomar a sexta posição, Vandoorne acionou o modo ataque e perdeu a liderança para Félix da Costa. Na sexta volta, Vergne e Bird também acionaram a potência extra. Vandoorne, por sua vez, retomou a liderança da corrida ao superar, sem o uso do modo ataque, Félix da Costa.
O português começou a despencar na classificação, sendo superado também por Evans e Cassidy. Mais atrás, Sacha Fenestraz ficou parado na curva seis, obrigando a direção de prova a acionar o Safety Car. A classificação apontava Vandoorne na liderança, seguido por Evans, Cassidy, Félix da Costa e Vergne no top-5.
A relargada veio na abertura da volta 12, e Vandoorne seguia na liderança, mas tinha três porcento a menos de bateria em relação aos adversários. Quem se aproveitou foi o português da Porsche, que voltou ao segundo lugar, passando a atacar o atual campeão. Maximilian Günther foi punido em cinco segundos por não respeitar orientações da direção de prova.
Na 14ª volta, Cassidy conseguiu uma ultrapassagem dupla para tomar a liderança da corrida, mas acionou o modo ataque momentos depois, caindo para o quarto lugar. Pouco depois, o piloto da Envision avançou para o segundo lugar. Jake Dennis, vice-líder do campeonato, bateu o carro da Andretti na curva 3, deixando a disputa.
Cassidy retomou a liderança da prova na volta 15, ao passar por Félix da Costa. Por conta da batida de Dennis, o Safety Car foi acionado pela segunda vez na prova. O top-5 era formado por Cassidy, Da Costa, Vandoorne, Evans e Vergne. Os brasileiros buscavam avançar: Di Grassi aparecia na 12ª colocação, seguido por Sette Câmara.
A prova recomeçou na volta 19, com Cassidy e Vandoorne acionando o modo ataque pela segunda vez. Sette Câmara também buscou a potência extra. Oliver Rowland foi outro punido em cinco segundos por não respeitar orientações do diretor de prova. Evans e Da Costa, agora também com o modo ataque, se seguiam, com o neozelandês tomando a liderança da prova.
Mortara e Müller bateram na curva seis, enquanto Félix da Costa e Evans passaram a ser investigados por ultrapassarem em bandeira amarela, o que também ocorreu com René Rast e Pascal Wehrlein. A corrida entrou nas dez voltas finais com Evans na ponta, seguido por Cassidy, Félix da Costa, Vandoorne e Wehrlein.
O português pegou o último modo ataque e caiu para o quarto lugar, sendo superado por Vandoorne, retomando a posição na 24 volta. Evans, então, partiu para seu segundo attack mode, cedendo a liderança para Cassidy. Da Costa passou reto na primeira curva do traçado na abertura da volta 25, caindo para o sétimo lugar.
Wehrlein acionou seu modo ataque para três minutos na 26ª volta, caindo para sétimo, logo atrás de Félix da Costa, seu companheiro de equipe. Na abertura da volta 29, a direção de prova anunciou mais quatro voltas de corrida, ampliando a disputa para 35 giros. Wehrlein acionou mais um modo ataque, seguindo em sétimo.
A corrida passou a ser um embate entre Cassidy e Evans, já que os dois abriram grande vantagem em relação a Vandoorne, o terceiro colocado. O belga, na volta 30, foi superado por Bird, que tomou o terceiro lugar. O inglês, aliás, começou a se aproximar dos dois ponteiros, aproveitando um ritmo de corrida mais forte na parte final da prova.
Bird chegou de vez na volta 31, enquanto Evans passou por Cassidy para tomar a liderança. Mais atrás, Félix da Costa voltou a atacar e se colocou na quarta posição, passando por Vergne.
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