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Fórmula 1
FIA explica regras de proibição de discursos políticos e religiosos

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  • Publicado: 18/02/2023
  • Atualizado: 18/02/2023 às 12:47
  • Por: Leonardo Marson

No final de 2022, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) emitiu uma nova resolução em que exigiria de pilotos e equipes autorização prévia para manifestações políticas e religiosas em campeonatos regidos pela entidade, como a Fórmula 1. A medida irritou os competidores e dirigentes da mais importante categoria do esporte a motor mundial, que criticaram a nova regra.

FIA
Foto: FIA

A entidade presidida pelo saudita Mohammed ben Sulayem, através de um porta-voz, inicialmente disse que a medida buscava alinhamento com outras organizações esportivas, como o Comitê Olímpico Internacional (COI), por exemplo. De acordo com a FIA, o que se buscou com a nova regra foi “abster-se de manifestar discriminação contra qualquer pessoa”.

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Na última sexta-feira (17), a entidade enviou às equipes um documento em que permite aos pilotos se manifestarem sobre estes temas usando redes sociais, em entrevista para veículos credenciados ou até mesmo durante coletivas da F1, desde que sejam questionados sobre o assunto por jornalistas para se manifestarem sobre política e religião.

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Apesar disso, este tipo de declaração não pode ser feita de forma espontânea em coletivas de imprensa ou atividades de pista ou paddock, bem como nos procedimentos pré-corrida e pós-corrida. Isso impede, por exemplo, que Lewis Hamilton utilize camisetas com mensagens políticas, como ocorreu nos últimos anos. Não foi revelada, porém, a punição caso a medida não seja cumprida.

Este foi um dos motivos para que Ben Sulayem se afastasse do contato direto com a F1. Pilotos como Hamilton, Max Verstappen e Alexander Albon se mostraram contrários a medida. Dirigentes como Christian Horner e Stefano Domenicali também se mostraram contrários, com o italiano, presidente da categoria, dizendo que “não colocaria mordaça em ninguém”.

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