Alexander Albon se tornou mais um piloto a criticar a nova política de manifestações para pilotos e equipes aplicada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O tailandês, que defende a Williams na Fórmula 1, criticou a entidade máxima do automobilismo mundial durante a apresentação da pintura do FW45, carro da equipe para a temporada de 2023.
Durante o último mês de dezembro, a FIA, atualmente presidida pelo saudita Mohammed ben Sulayem, proibiu que os pilotos e membros de equipes da F1 se manifestassem sobre política e religião sem aprovação prévia da entidade. A medida foi muito criticada por nomes como Valtteri Bottas, Max Verstappen, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel. Albon fez coro aos pilotos.
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“Eu acho isso muito confuso. Estamos envolvidos com a campanha ‘We Race As One’, por exemplo, e eu acho que os pilotos geralmente falam muito bem sobre causas diferentes. Os pilotos usam esta plataforma da maneira correta”, disse Albon, em declaração feita durante coletiva realizada na segunda-feira, durante a apresentação do carro.
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“Por exemplo, nós pilotamos em muitos circuitos em países que são controversos, mas os pilotos eram livres para defender suas causas. O que acontece agora é um passo atrás. Os pilotos, a FIA e, provavelmente, a F1, tem visões diferentes. Vamos nos sentar à mesa e precisamos esclarecer algumas coisas. Isso agora preocupa os pilotos”, completou o tailandês.
A temporada 2023 da Fórmula 1 terá início no dia 5 de março, com a disputa do Grande Prêmio do Bahrein, no circuito de Sakhir. Antes, o mesmo local recebe os testes coletivos da categoria, entre 23 e 25 de fevereiro.
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