Ex-chefe de equipe da Ferrari na Fórmula 1, Maurizio Arrivabene se envolveu em uma grande polêmica no mundo do futebol. O antigo dirigente da equipe de Maranello na categoria mais importante do automobilismo mundial foi suspenso por 24 meses do futebol após a Juventus, clube do qual foi diretor-executivo, após um caso de fraude fiscal ser descoberto pela Federação Italiana de Futebol (FIGC). Ainda cabe recurso.
Em novembro, membros do conselho de administração do clube, do qual Arrivabene fazia parte, pediram demissão após acusações de manipulação de balanços financeiros. Um acordo com Cristiano Ronaldo foi descoberto pelo diário português A Bola, do qual o jogador recebeu salários no período de paralisação do futebol na pandemia. A Juventus havia divulgado que os jogadores abriram mão dos salários neste período.
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Foram investigadas 62 negociações entre 2019 e 2021, período em que Arrivabene já estava no clube. Após a investigação tocada por Giuseppe Chine, promotor da FIGC, que sugeriu, além da punição dos dirigentes, a perda de nove pontos na atual edição do Campeonato Italiano de futebol.
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Por conta das acusações, a FIGC suspendeu diversos dirigentes além de Arrivabene. Outro nome conhecido dos fãs da Fórmula 1 também foi banido: Andrea Agnelli, ex-presidente da Ferrari e da Juventus, que não poderá atuar no futebol italiano pelos próximos dois anos. Além disso, a equipe nerazzurri perdeu 15 pontos na disputa da atual edição do Campeonato Italiano. Assim, o time caiu da vice-liderança para a 12ª colocação.
Na Fórmula 1, Arrivabene assumiu a chefia da Ferrari em novembro de 2014 e seguiu no cargo até o início de 2019, quando deixou o time para se tornar dirigente da Juventus, clube da família Agnelli, que é dona de 23% da fabricante de carros.
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