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Fórmula 1
De capa de revista até bandeirada perdida: relembre passagens de Pelé com a F1

3 Minutos de leitura

  • Publicado: 29/12/2022
  • Atualizado: 29/12/2022 às 17:39
  • Por: Leonardo Marson

Um dos maiores expoentes do esporte mundial, Pelé teve envolvimento em diversos momentos de sua vida com a Fórmula 1. O “Rei do Futebol”, que morreu na tarde desta quinta-feira (29), vítima de complicações de um câncer no cólon, teve momentos importantes e até engraçados com a categoria máxima do esporte a motor mundial.

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Pelé posou para capa de revista vestido de piloto, e fez um corintiano usar o uniforme do Santos, celebrou vitória de ídolo na F1 em uma balada, entrou em carros da categoria em ações de marketing, celebrou a aposentadoria de multicampeão e deu bandeirada, ainda que não para o vencedor propriamente dito.

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Em única foto juntos, Pelé celebrou vitória de Ayrton Senna no Brasil em 1993

RACING resgata alguns dos momentos em que o “Atleta do Século” esteve nas pistas de corrida, ou em que, mesmo de fora, se ligou de alguma maneira ao mundo da Fórmula 1.

“O encontro dos reis”
Emerson Fittipaldi
Capa histórica da “Manchete” com Emerson Fittipaldi e Pelé em papéis invertidos. (Foto: divulgação)

No dia 11 de novembro de 1972, a extinta revista Manchete promoveu o encontro de Pelé e Emerson Fittipaldi, que pouco mais de um mês antes conquistara seu primeiro título mundial. Na capa da publicação, os dois aparecem com uniformes trocados: o atacante está paramentado como piloto, enquanto o corintiano Fittipaldi veste o uniforme do Santos.

A reportagem ainda trazia outra foto histórica, a de Pelé dentro do cockpit da Lotus, carro pilotado por Fittipaldi na campanha do título mundial. O piloto ainda seria campeão com a McLaren em 1974, ano em que o Atleta do Século deixou o futebol.

Pelé celebra Ayrton Senna
Ayrton Senna
Pelé abraça Senna após vitória do piloto no GP do Brasil de 1993. (Foto: reprodução)

O dia 28 de março de 1993 é lembrado pelo fã de Fórmula 1 pela segunda vitória no Grande Prêmio do Brasil, realizado em Interlagos. O clima instável jogou a favor do brasileiro da McLaren, que conseguiu uma das suas vitórias mais marcantes na categoria no circuito paulistano.

Horas mais tarde, Senna comemorou a vitória em uma boate na capital paulista, e Pelé foi um dos convidados para a festa. Jornais da época registraram o “encontro dos tricampeões”.

Troféu para Damon Hill
Damon Hill
Pelé entregou o troféu de vencedor do GP do Brasil de 1996 para Damon Hill. (Foto: Rainer Schlegelmilch)

Em 1996, Pelé foi chamado pela organização do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 para entregar o troféu ao vencedor da prova realizada em Interlagos. Na prova, Damon Hill largou da pole position, seguido por Rubens Barrichello, então na Jordan.

Hill venceu uma corrida em que a pista começou molhada e terminou seca, garantindo a segunda das suas oito vitórias na campanha que lhe valeu o título mundial. Ao receber o troféu da estrela do futebol, o piloto ficou eufórico, gritando para os membros da Williams “O Pelé me deu o troféu”!

“Vai passar, Pelé!”

A mais clássica das lembranças de Pelé com o esporte a motor não poderia ficar de fora da lista. Em 31 de março de 2002, o ídolo mundial foi escalado para dar a bandeirada de chegada do Grande Prêmio do Brasil, disputado em Interlagos. A corrida foi marcada pelo duelo de Michael Schumacher, da Ferrari, e Ralf Schumacher, então piloto da Williams.

Quando os dois se aproximavam, com o campeão à frente, Pelé recebeu um cutucão para avisá-lo da bandeirada. O “Rei”, porém, se atrapalhou e não viu os carros passando, dando a bandeirada apenas para outros pilotos. Galvão Bueno, ao microfone da TV Globo, não se conteve com a cena: “Vai passar, Pelé! Passaram tão rápido que o Pelé não viu!”, exclamou.

Homenagem a Schumacher
Michael Schumacher
Pelé entrega troféu em homenagem à Schumacher na última corrida do heptacampeão antes da primeira aposentadoria. (Foto: divulgação)

Depois de não dar a bandeirada para Michael Schumacher em 2002, Pelé ficou responsável por entregar um troféu ao alemão no Grande Prêmio do Brasil de 2006. A corrida foi a última de Schumacher antes da primeira aposentadoria das pistas.

Schumacher sempre foi um apaixonado por futebol, e chegou a participar de uma partida beneficente na Vila Belmiro, estádio onde Pelé brilhou pelo Santos. O brasileiro entregou ao alemão um troféu feito em ouro com uma base cravejada de pedras preciosas.

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