A possível saída da Suzuki da MotoGP pegou muita gente de surpresa, até mesmo a Dorna, empresa detentora dos direitos do Mundial de Motovelocidade.
E a organizadora da MotoGP se pronunciou oficialmente sobre a saída da marca de Hamamatsu, que ainda não foi oficializada, mas tudo leva a crer que é mera questão de tempo para que isso ocorra.
No comunicado, a Dorna lembrou que a Suzuki tem um novo contrato com a MotoGP, e sua vigência se encerra apenas em 2026. Tal acordo impede que a fabricante de Hamamatsu tome a decisão de romper com a categoria de forma unilateral, ou seja, a Suzuki deve consultar a Dorna antes de tomar qualquer decisão sobre isso.
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A Dorna segue o texto dizendo que as coisas não podem ficar incertas desta maneira, e reafirma que outras fábricas e equipes independentes podem assumir o posto deixado pela Suzuki caso a saída realmente seja confirmada.
Além disso, a Dorna destaca ter liberdade para estabelecer o número ideal de times e pilotos para a MotoGP a partir de 2023, e fecha o comunicado lembrando que existem outras marcas e times dispostos a ingressar na categoria, que, segundo sua organizadora, é um exemplo de competição, inovação e entretenimento, alcançando milhares de fãs ao redor do mundo.
Entenda a saída da Suzuki da MotoGP
A Suzuki deve deixar a MotoGP após o encerramento da temporada 2022. A notícia surgiu durante os testes realizados em Jerez na última segunda-feira (2 de maio), mas ainda não foi oficializada pela marca de Hamamatsu. Porém, segundo apurou o site Autosport, os funcionários da equipe já foram comunicados desta decisão, que foi tomada devido a dificuldades financeiras.
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Esta não é a primeira vez que a Suzuki deixa a MotoGP alegando problemas financeiros. Em 2011 os japoneses de Hamamatsu alegaram os impactos da crise econômica da época e encerraram sua primeira participação na categoria, mas retornaram em 2015. Agora a situação volta a se repetir e deve ser oficializada em breve.
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