Maximilian Günther venceu neste sábado (8) a terceira corrida do ePrix de Berlim, etapa que encerra a temporada 2019/2020 da Fórmula E. O alemão da BMW Andretti pressionou Jean-Éric Vergne, líder da prova, por toda a corrida, e conseguiu a ultrapassagem nos minutos finais, garantindo sua segunda vitória no atual campeonato.

A segunda posição ficou com Robin Frijns, piloto da Virgin que ainda teve tempo para atacar Günther no giro final, sem sucesso. Vergne, que sofreu com a bateria nas voltas finais, ficou com a terceira colocação, sendo seguido por António Félix da Costa, seu companheiro na DS Techeetah e líder do campeonato. O grupo dos cinco primeiros ainda contou com André Lotterer, da Porsche.

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Oliver Rowland fechou a corrida na sexta posição com um carro da Nissan e.dams, sendo seguido por Jérôme D’Ambrosio, sétimo com a Mahindra. Lucas Di Grassi completou a prova em oitavo, depois de largar em décimo com o carro da Audi Sport. Mitch Evans, da Jaguar, fechou a corrida em nono, enquanto Alexander Sims, da BMW Andretti, fechou a lista dos dez primeiros.

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Os outros dois brasileiros da prova tiveram problemas. Felipe Massa chegou a andar em sexto, mas foi punido com uma passagem pelos boxes por um toque em Di Grassi e terminou apenas em 19º com a Venturi. Já Sérgio Sette Câmara, piloto da Dragon, se envolveu em um acidente após uma rodada de James Calado e abandonou a disputa na 11ª volta.

O festival de Berlim da Fórmula E terá sequência já neste domingo (8), com a realização da nona etapa do campeonato, marcada para 14h.

Confira como foi a corrida

A corrida começou com Vergne mantendo a liderança, enquanto D’Ambrosio superou Günther para tomar a segunda posição. Lynn manteve o quarto lugar, enquanto Frijns passou por Vandoorne para tomar a quinta posição. Félix da Costa seguiu em oitavo. Di Grassi manteve a décima posição, logo à frente de Massa. Sette Câmara caiu para a 14ª colocação.

Na segunda volta, Günther recuperou a posição de D’Ambrosio. Imediatamente, o alemão da BMW Andretti passou a descontar a vantagem em relação a Vergne. Frijns, um pouco mais atrás, deixou Lynn para trás para tomar a quarta colocação. Sette Câmara, por sua vez, perdeu o 14º lugar para De Vries na quinta volta.

Vandoorne superou Lynn para tomar a quinta posição. Penúltimo colocado, Müller foi o primeiro a acionar o attack mode, enquanto mais à frente, Massa passou a pressionar Di Grassi pela décima posição. Na disputa pela liderança da corrida, Günther passou a pressionar Vergne, que não conseguia imprimir o mesmo ritmo de Félix da Costa nas duas primeiras corridas em Berlim.

Sem conseguir buscar a ultrapassagem sobre Vergne, Günther passou a ser pressionado por D’Ambrosio, que trazia consigo Frijns e Vandoorne. Di Grassi acionou o attack mode e se envolveu em um toque com Massa, caindo para a 13ª posição. O Safety Car precisou visitar a pista pela primeira vez na 11ª volta, quando Sette Câmara se atrapalhou com Calado, e bateu em Jani.

A relargada veio na volta 15, com Günther atacando Vergne pela liderança. Sem conseguir a ultrapassagem, o alemão acionou o attack mode e caiu para quinto, voltando para quarto ao superar Vandoorne. Na volta seguinte, Vergne e D’Ambrosio acionaram a potência extra, e Günther retomou a segunda posição. Um pouco mais atrás, Félix da Costa subiu para o sétimo lugar.

Vandoorne despencou para a 21ª posição na sequência. Massa, por sua vez, avançou para sexto. O piloto da Venturi, porém, passou a ser investigado pelo toque em Di Grassi. O representante da Audi entrou no grupo dos dez primeiros ao ultrapassar Buemi. Félix da Costa, por sua vez, passou a ser atacado por Lotterer, mas conseguiu superar Lynn para tomar o sétimo lugar.

Günther passou a atacar Vergne na volta 23, ambos com o attack mode acionado. Massa perdeu as posições para Félix da Costa e Lotterer, caindo para a oitava posição. O brasileiro da Venturi seguiu perdendo posições, e acabou punido com um drive-through por provocar a rodada sofrida por Di Grassi voltas antes.

Félix da Costa entrou no top-5 na volta 28, superando D’Ambrosio. O belga da Mahindra também foi superado por Lotterer. Di Grassi, com o attack mode, avançou para a oitava colocação. Günther tentou a ultrapassagem quando restavam quatro minutos para o final, mas Vergne conseguiu manter a liderança. Pouco depois, o piloto da BMW Andretti tomou a primeira posição.

Félix da Costa e Lotterer seguiram avançando, e tomaram a quarta e a quinta posições, respectivamente. Frijns tomou a segunda posição de Vergne quando restavam duas voltas para o final da corrida. O holandês da Virgin foi para o ataque na volta final sobre Günther, mas o alemão seguiu para vencer.