A McLaren demitiu 1.200 funcionários para diminuir custos da operação da fábrica localizada em Woking, na Inglaterra, por conta da pandemia de coronavírus. A notícia foi divulgada nesta terça-feira (26) pela Sky News, que informa que os agora ex-empregados atuavam em diversas áreas da empresa, incluindo a equipe de Fórmula 1.
De acordo com o canal, a McLaren tinha apenas no time que disputa o mais importante campeonato do automobilismo mundial 750 funcionários. Destes, estima-se que pelo menos 70 pessoas perderam o emprego. No total, 25% dos mais de quatro mil empregados do grupo foram demitidos.
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“Nós lamentamos muito o impacto que essa reestruturação terá sobre nós, especialmente sobre aqueles que tiveram seus empregos afetados. É uma ação que trabalhamos pesado para evitar, já cortando gastos de forma drástica em todas as áreas”, disse Paul Walsh, diretor-executivo do Grupo McLaren.
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“Só que agora não temos outra opção além de diminuir o tamanho do nosso estafe. Esse é certamente um momento desafiador para nossa companhia, ainda mais para nossos funcionários, mas planejamos um retorno como um negócio mais eficiente e sustentável, com plano claro de crescimento”, seguiu o dirigente.
Recentemente, a McLaren tentou obter um empréstimo de 150 milhões de libras com o governo britânico, mas teve o pedido negado. Desde então, a montadora cogita outras formas de conseguir arrecadar fundos, o que inclui a hipoteca da coleção de carros históricos produzidos pela fabricante, tanto modelos de Fórmula 1, quanto automóveis de rua.
Além da pandemia, outro motivo para a demissão em massa é o novo limite orçamentário da Fórmula 1, apoiado pelo time de Woking. O limite anterior era de US$ 175 milhões, mas foi reduzido para US$ 145 milhões para que as equipes possam sobreviver a este período sem corridas.
“A McLaren foi uma das equipes a propor a introdução de um novo teto orçamentário na Fórmula 1 em 2021, criando uma base financeira sustentável para equipes e um esporte mais competitivo”, explicou Walsh, comentando que isso obriga a equipe a adequar sua estrutura.
“Ao passo que isso afeta significativamente o tamanho e a estrutura da nossa equipe, nós vamos começar a tomar medidas necessárias para ficar dentro do teto orçamentário de 2021, de olho em brigas por vitórias e por títulos no futuro”, completou o dirigente da fabricante inglesa.
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