Romain Grosjean disse ter dúvidas sobre se a Fórmula 1 pode ser considerada um esporte. Em entrevista ao site americano Motorsport.com, o francês, que fará mais uma temporada com a Haas, destacou os resultados que teve na mais importante categoria do automobilismo mundial, mas disse que um esporte necessita ser “justo”, e que a Fórmula 1 não o é.
“Eu tive sorte de estar 10 vezes no pódio. Eu merecia ter ganhado, acredito, dois GPs [Europa 2012 e Alemanha 2013], mas as coisas não aconteceram como eu queria”, disse Grosjean, quando questionado sobre as chances de se aposentar da Fórmula 1 sem jamais ter vencido um GP. Então, o francês disse não achar a categoria justa, e fez uma comparação com o Tênis.
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“Nós chamamos a Fórmula 1 de esporte, mas é mesmo um esporte? Não tenho certeza. É um show, mas um esporte deve ser justo. E a F1 não é justa. É algo muito físico dirigir um carro de F1, é difícil, exige muito, há muito esforço por parte de todos, mas é tipo pedir para que Roger Federer disputasse Roland Garros com uma raquete de tênis de mesa. Ele não vai ter chance”, seguiu, antes de falar da campanha de Daniel Ricciardo em 2019.
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“Olha para o Ricciardo. Se você olhar apenas para o seu ano na Renault, ele não conseguiu nem um pódio. Mas ele ganhou corridas, com a Red Bull, é um grande piloto e conseguiu vários pódios. Tudo depende do que você tem em mãos”, completou o francês, que representa os pilotos na GPDA, e atua na confecção do regulamento da temporada de 2021.
Grosjean vai para seu 12º ano no grid da mais importante categoria do automobilismo mundial, e tem dez pódios na Fórmula 1, tendo liderado corridas em sete oportunidades.
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