O SpeedPark, kartódromo localizado em Birigui, no interior de São Paulo, passou por seu primeiro teste para receber o Mundial de Kart no último sábado (25). O local sediou a edição inaugural do Troféu Ayrton Senna, evento que reuniu mais de 200 kartistas divididos em 15 categorias, e que teve acompanhamento de autoridades do esporte a motor brasileiro e internacional.
O mais novo kartódromo do País, construído pelo empresário Ricardo Gracia, foi visitado por membros da Comissão Internacional de Kart da Federação Internacional de Automobilismo (CIK/FIA) e da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), que foram conhecer o local e identificar possíveis melhorias para as próximas competições que lá acontecerão.
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“Essa foi uma semana intensa, com muita movimentação. Nos propusermos a fazer não uma corrida de kart, mas um grande evento”, disse Ricardo Gracia. “Estamos fazendo um primeiro piloto, uma fase de experimentação para que a gente possa se preparar não apenas para o Mundial, mas também para o Brasileiro, que é o maior campeonato do País, e um dos maiores do mundo”, seguiu o proprietário do Kartódromo de Birigui.
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A estrutura do SpeedPark impressiona pela grandiosidade: possui uma pista com 1,3 quilômetro de extensão e possibilita o uso de mais de 40 traçados diferentes. Chama atenção ainda a sinalização de pista feita por painéis de LED, que substituem os tradicionais “bandeirinhas”, fiscais de pista que atuam na sinalização aos competidores, algo inédito em kartódromos na América Latina.
As equipes têm à disposição 30 boxes para trabalhar, mas há espaço para a montagem de tendas para eventos maiores, casos do Troféu Ayrton Senna e de outras competições que acontecerão antes do Mundial de Kart, como os campeonatos Paulista e Brasileiro. Há uma grande oficina mecânica. Para crianças, ainda existem três pistas, onde acontecem as atividades da Escolinha do Senninha, que visa formar novos pilotos.
O Troféu Ayrton Senna foi idealizado por Tuka Rocha, ex-piloto da Stock Car que morreu em um acidente aéreo ocorrido em novembro de 2019. Rocha era sócio de Thiago Pereira, ex-nadador e medalhista olímpico, que tomou a frente da organização do torneio “O Tuka que ‘puxou o gatilho’. Eu acho que ele deu essa missão para a gente. Claro que a gente gostaria que ele estivesse aqui, mas nós temos que seguir e continuar esse sonho dele, e manter esse legado”, disse Pereira.
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