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Castroneves: “O que me motiva é o gosto da vitória”

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  • Publicado: 27/05/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:45
  • Por: Leonardo Marson
Helio Castroneves em ação em Indianápolis. Brasileiro busca quarta vitória na Indy 500. (Foto: IndyCar)

Quando a largada das 500 Milhas de Indianápolis for autorizada neste domingo (27), um dos 33 pilotos buscará um feito especial. Helio Castroneves buscará sua quarta vitória na mais tradicional prova do automobilismo americano, o que o colocará como maior vencedor da história da corrida marcada para o Indianápolis Motor Speedway, ao lado de AJ Foyt, Ricky Mears e Al Unser.

O piloto da Penske admite estar motivado com a possibilidade da quarta vitória no Brickyard, porém, o foco do brasileiro está em vencer a corrida. Castroneves lembra ainda que o último competidor a alcançar a quatro vitórias em Indianápolis foi Ricky Mears, americano que triunfou pela última vez no longínquo ano de 1991, e acredita que o público está ansioso para saber quem será o próximo a alcançar esta marca.

“O que me motiva é o gosto da vitória, que eu já tive a oportunidade de experimentar, e obviamente, quero me colocar novamente nessa posição. Agora o fato de ser a número quatro tende a me motivar ainda mais, mas também uma situação atípica que o público inteiro, muita gente que vê parte da história, isso desde os anos 1990, que foi o Ricky Mears, então muita gente dessa nova geração ainda não teve a chance de ver alguém conquistar uma quarta vitória. Mas a motivação não vem apenas pelo número quatro, mas sim do que foi feito no passado”, disse Castroneves.

Para a corrida deste ano, o dono do Penske número 3 encara um desafio a mais em sua participação: será a primeira vez que Castroneves correrá a Indy 500 sem disputar integralmente o campeonato da Indy. O brasileiro corre regularmente na IMSA SportsCar neste ano, defendendo o time de Roger Penske. O brasileiro ressalta que, mesmo com os treinos, buscará entender o carro – que tem um novo aerokit nesta temporada – ao longo da corrida.

“Tem certas coisas que você tem que se adaptar. O carro novo, por exemplo, é uma delas. Obviamente todo mundo já teve a chance de andar em outras corridas, em oval e tudo, então já está mais confiante com o próprio carro e sabendo detalhes do que ele faz, e isso nós vamos aprender durante a prova. O que não é problema nenhum sendo uma corrida de longa duração, pois dá oportunidade de a gente aprender, e foi isso que foquei nos treinos. Trabalhamos bastante neste sentido”, explicou Castroneves.

Mesmo tendo disputado apenas o GP de Indianápolis nesta temporada, o veterano piloto foi o único brasileiro a participar do Fast Nine, fase que decidiu a pole position da Indy 500 no último domingo. Depois de ser o piloto mais rápido do Bump Day, Castroneves garantiu a oitava posição no grid, posição importante, segundo o brasileiro, para fugir de incidentes, mas que representa pouco para uma prova de 500 milhas.

“A vantagem de largar mais na frente do pelotão é a de evitar as situações adversas com os competidores, o que pode acontecer se alguém perder um pouco da atenção. Você vai eliminando cenários que podem prejudicar o resultado da corrida. Largar mais na frente nos ajuda com isso, mas não é o ponto chave. É uma corrida de seis, sete paradas, onde você tem oportunidade de ganhar posições nessas situações também na base da estratégia. Então, não importa muito de onde você parte nessa corrida”, completou Helinho.

A 102ª edição das 500 Milhas de Indianápolis tem largada marcada para 13h20, pelo horário de Brasília. A corrida será transmitida pela TV Band e pelo canal de TV por assinatura Bandsports.

Foto: IndyCar

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