Piloto reserva da Williams, Robert Kubica participou pela primeira vez de um treino livre nesta temporada na manhã desta sexta-feira (11), anotando o 19º tempo entre os 20 pilotos que participaram da sessão que abriu os trabalhos para o Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, no Circuito de Barcelona. O piloto, que só foi melhor que Lance Stroll, seu companheiro de time, não gostou do acerto do FW42.
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“É difícil dizer que foi agradável, pois o balanço do nosso carro estava muito ruim. Foi difícil de pilotar, então foi difícil gostar da pilotagem”, disse Kubica aos jornalistas presentes ao autódromo catalão. “Mas estou satisfeito com a sessão e com como eu reagi com as condições difíceis e com o acerto. Parece estranho poder estar feliz com um 19º lugar, mas estou”, seguiu o polonês.
“Você precisa ter um carro que vá se adequando ao seu estilo de pilotagem, dando margem para você pilotá-lo. Infelizmente, agora estamos em uma posição em que estamos andando na pista, e não dirigindo o carro. Isso não é bom. É um trabalho duro. Sei que isso parece estranho, mas é um trabalho duro para estar quatro segundos fora do ritmo. Mais difícil do que brigar por décimos na frente”, explicou Kubica.
“Em nossa posição, é mais do que dirigir o carro. Você não sabe o que vai acontecer, então você reage ao que o carro faz, o que é um trabalho difícil”, disse o piloto, que alega ainda que a Williams “sabe exatamente o ponto mais fraco do carro”. “Começamos um projeto que deveria nos ajudar a entender o carro melhor, melhorá-lo e resolvê-lo completamente. Mas não é questão de um dia ou um mês”, comentou.
“Milagres não acontecem. Teremos pistas melhores que Baku, por exemplo. Eu esperava uma situação diferente em Barcelona, o TL1 foi mais difícil que eu esperava. Vamos tentar ajudar nossos pilotos titulares com o equilíbrio do carro, facilitar o trabalho deles”, completou.
Foto: Getty Images
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