Principal destaque brasileiro na Pro Mazda, uma das categorias que integram o Road to Indy, Carlos Cunha acredita em um bom desempenho na segunda etapa da temporada, marcada para este final de semana no circuito de Barber, no Alabama. O piloto da Juncos, que vem de dois top-5 na abertura do campeonato, realizada em São Petersburgo, espera evitar pequenos azares para lutar pela vitória.

“Estou animado, pois em São Petersburgo a gente teve momentos de má sorte, tanto na classificação, quanto na corrida”, disse Cunha, que está em sua segunda temporada na Pro Mazda, em uma temporada que a categoria mudou seu carro. “É o primeiro ano deste carro, que é bem difícil. Mas nós o desenvolvemos bem”, seguiu o piloto, garantindo que a experiência do ano passado pouco conta para o atual campeonato.

“O carro anterior foi usado por mais de uma década, e este atual é muito mais rápido e próximo do Indy. A competitividade este ano está maior, pois até o campeonato passado, eram três ou quatro pilotos brigando pelas vitórias. E neste ano o campeonato correrá em vários circuitos onde eu não estive em 2017, e que os pilotos que subiram da USF2000 já conhecem”, explicou o piloto.

Cunha exaltou a mudança de equipe para este ano. Depois de defender a Pelfrey em sua temporada de estreia, o brasileiro passou a integrar a Juncos, equipe que tem o atual campeão da Pro Mazda, Victor Franzoni, correndo na Indy Lights, e que passou a contar neste ano com uma operação na Indy, ainda que apenas em algumas etapas do campeonato.

“A Pelfrey me ajudou muito no ano passado, mas não era uma equipe competitiva como a Juncos. Aqui nos Estados Unidos a gente pode subir de categoria com mais facilidade, e a Juncos permite isso dentro do próprio time. O Victor [Franzoni], por exemplo, foi campeão aqui e corre pela Juncos na Indy Lights. O termo não é esse, mas eles são mais ‘profissionais’ que a Pelfrey”, completou.

Foto: Twitter Pro Mazda