A parceria entre Red Bull e Renault está com os dias contados. De acordo com o jornal inglês Daily Mail, a fornecedora de unidades de força francesa revelou aos austríacos não pretender renovar o contrato de parceria, previsto para ser encerrado no fim de 2018. Assim, a atual equipe de Daniel Ricciardo e Max Verstappen deverá utilizar motores Honda a partir de 2019.

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Outra publicação, o site americano Motorsport.com, diz que as duas partes já tinham pré-acordado a manutenção da parceria até 2020, mas a iminente troca de fornecedora de motores da McLaren, que deixará a Honda para ter a Renault como parceira, e o consequente fim do acordo com a Toro Rosso fez com que os franceses optassem por não seguir com a equipe austríaca.

A atual união entre Red Bull e Renault foi iniciada em 2007, mas sofre desgaste desde 2014, quando as atuais unidades de potência passaram a ser utilizadas. A equipe, que vinha do tetracampeonato mundial de pilotos com Sebastian Vettel, e de construtores, venceu apenas seis GPs de lá para cá, cinco com Ricciardo e um com Verstappen.

Em 2015, a direção da Red Bull fez diversas críticas à Renault por conta da falta de confiabilidade dos motores franceses, e passou a buscar uma nova fornecedora. Porém, após negativas de Mercedes e Ferrari, o time seguiu com os propulsores franceses, renomeados com a marca Tag Heuer, patrocinadora do time.

Depois de um ano de 2016 mais sem tantos percalços, a crise entre Red Bull e Renault voltou com força total neste ano, novamente por problemas de confiabilidade, sobretudo com Verstappen. Após o abandono do holandês no GP da Bélgica, Christian Horner, chefe da Red Bull, criticou duramente os franceses, que mandaram Alain Prost, consultor da Renault, para se desculpar com Max.

Foto: Red Bull Content Pool