Novo Audi foi apresentado no Rio de Janeiro. (Foto: Audi)Chico Lélis, do Rio de Janeiro (RJ)

Publicado em 24 de agosto de 2017, às 15h04. Atualizado às 15h53

É preocupante chegar ao Rio de Janeiro nos dias de hoje, depois que alguns seres humanos estão tentando destruir toda aquela maravilha que a natureza criou. Para piorar, a descida no Santos Dumont foi cercada de forte neblina e uma garoa típica de São Paulo. Nada de sol de Ipanema, Copacabana, Vila Isabel, Xerém, Botafogo, ou qualquer recanto ensolarado como sempre imaginamos ao chegar por lá.

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Depois de duas horas de tráfego intenso, felizmente tranquilo, sem balas perdidas ou tiroteios, a chegada ao hotel, em plena Vila Olímpica, onde está claro abandono da Cidade Maravilhosa.

Mas no dia seguinte, tudo mudou ao entrar no Audi Q5 em sua segunda versão, que traz algumas boas novas em comparação ao modelo anterior. Ele é 50 kg mais leve, e conectividade superior aos seus concorrentes, muito conforto com a reconstrução de sua carroceria, que tornou quase imperceptíveis barulhos e vibrações.

O motor, 2.0 TFSI, a gasolina foi mantido, com seus 225 cv de potência e 370 Nm de torque, capaz de levar o SUV aos 100 km/h em 6,3 segundos e máxima de 237 km/h. Andar no carro tornou-se um prazer. Ele será ainda maior, mais seguro, mesmo entre as balas perdidas nas disputas entre quadrilhas e a Polícia no Rio, quando chegar ao Brasil o modelo blindado de fábrica, em outubro, por R$ 354.990.

Por enquanto, são três versões, como a mesma motorização e transmissão S Tronic, de sete velocidades, com dupla embreagem e paddles shift, aquelas borboletas colocadas atrás do volante, que permitem troca de marchas com as mãos. O Q5 é produzido no México, que permite, pelo acordo comercial entre os dois países, que ele chegue até nós, com preços menores aos que seriam aplicados, caso viessem de Europa. As versões Attraction, Ambiente e Ambition, a top, custam, respectivamente, R$ 244.990, R$ 274.990 e R$ 292.990. Todas com Auto Drive Selection (quando o motorista escolhe sua forma de dirigir, econômica, dinâmica e até off-road), ar automático, bancos dianteiros com ajuste lombar, câmera de ré, Audi Conect e sistema de navegação, entre outros.

Além de todos esses prazeres, o Audi Q5 nos levou ao Sítio de Burle Marx, o maior dos nossos paisagistas, um lugar que, quem ainda não conhece, esta perdendo um belo passeio na Cidade Maravilhosa.

Na volta ao Santos Dumont, uma passagem tranquila pela temida Linha Amarela. Talvez porque a temperatura não ajudasse -18° no Rio já é muito frio – e os lados antagônicos se mantinham sob as cobertas. Ainda bem!