Uma das principais críticas feitas a atual Fórmula 1 diz respeito aos motores. As atuais unidades de potência são mais silenciosas em relação aos propulsores antigos da categoria, possuem funcionamento complexo e são caras. Mas Chase Carey, chefe da Fórmula 1, disse que quer ver os carros com motores “mais barulhentos, mais baratos e melhores no futuro.
De acordo com Carey, a principal categoria do automobilismo mundial precisa tomar uma nova direção com relação aos motores, e isso leva em conta o corte de custos e uma distribuição de renda mais igualitária entre as equipes dentro de alguns anos.
“Nós já estamos colocando algumas iniciativas em prática. Uma delas é o novo motor”, disse Carey, em entrevista à revista alemã Auto Bild. O dirigente também ficou impressionado com o domínio da Mercedes com a atual especificação de motor.
“Parabéns à Mercedes, que dominou o que temos agora. Mas a diferença de desempenho é muito grande. Então, nós queremos simplificar as coisas com o lema: mais barulhento, mais barato e melhor”, seguiu Carey, que também explicou a necessidade de se equilibrar a renda das equipes para permitir uma competição mais justa.
“Outra área é o custo. Hoje em dia, há equipes que gastam 500 milhões de dólares por ano, enquanto outras gastam 100 milhões. Isso prejudica e distorce a competição. O objetivo é permitir que as equipes lucrem com a categoria, mas a verdade é que nenhuma equipe está tendo lucro no momento”, completou.
Foto: Getty Images
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