George Russell, inglês que participou dos testes coletivos da Fórmula 1 em Hungaroring com a Mercedes, se surpreendeu positivamente com a visibilidade com o Halo, dispositivo que será adotado na próxima temporada para proteger o cockpit. O piloto foi o primeiro a andar com a peça no carro após a confirmação da adoção do equipamento para 2018.

“O Halo foi surpreendente, tive uma visão muito melhor do que eu esperava. Algo curiosamente positivo foi que, no final do dia, quando o sol estava caindo, o Halo bloqueou o sol dos meus olhos, o que me fez ter uma visão melhor que o habitual em um circuito às 17h30, quando o sol está se pondo”, disse Russell.

“Para ser sincero, do ponto de vista do piloto quando se está fazendo uma volta de classificação, a visibilidade está completamente boa. O único obstáculo pode ser com as luzes do semáforo de largada, mas estou extremamente surpreso com o Halo”, seguiu o inglês, admitindo que os pilotos precisarão de tempo para se acostumar a entrar e sair do carro.

“Foi complicado entrar e sair do carro. É necessário um pouco de experiência e encontrar a técnica correta para colocar os braços e o restante do corpo. Tive problemas no começo, mas, depois de algumas tentativas, me senti bem entrando e saindo do carro. Você pode empurrá-lo para cima antes de prendê-lo”, disse.

“O único problema é na hora de colocar as pernas no carro, pois é muito alto. Mas eu acho que muitos terão uma espécie de trampolim para entrar e sair do carro”, completou Russell.

Foto: Mercedes