<p><img alt="Orlando Terranova é um dos principais nomes da fase sul-americana do Dakar" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/20150110_dakar_orlandoterranova_foto_ericvargioli_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>O Rally Dakar seguirá sendo disputado na América do Sul em 2017, de acordo com o Amaury Sport Organisation (ASO), grupo responsável pela organização da prova. O anúncio foi feito neste sábado (2), dia da largada da 38ª edição daquele que é considerado o maior rali do mundo, após especulações darem conta de que a prova voltaria para o continente africano.</p>

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<p>Após seis edições realizadas prioritariamente na região do deserto do Atacama, no Chile, o ASO se viu obrigado mudar o roteiro da prova, uma vez que o governo chileno solicitou aos organizadores que a corrida não passasse pelo país por conta de inundações. O Peru, outra sede do Dakar sul-americano, também deixou a corrida por conta do fenômeno climático El Niño.</p>

<p>A empresa também revelou que o Marrocos sediará uma das etapas do Dakar Series, torneio com provas menores. O Rally de Merzouga acontece entre os dias 21 e 27 de maio. Esta será a primeira vez que uma competição organizada pelo ASO será disputada na África desde 2007, quando o Dakar foi realizada pela última vez naquele continente. </p>

<p>Após a corrida ser cancelada próxima de sua largada em 2008 em decorrência de ameaças de ataques terroristas, a prova passou a ser realizada na América do Sul. Segundo a ASO, a realização da etapa do Dakar Series na região do deserto do Saara marroquino busca permitir aos pilotos mais experientes voltar a competir na mesma região em que o “antigo” Rally Dakar passava.<br />
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“Este rali será a primeira escala para um piloto que deseja disputar o Dakar. Nosso objetivo é permitir aos jovens pilotos de moto se lançarem em uma prova adaptada às suas capacidades, mas que lhes permita encarar as dificuldades reais do rali raid: a navegação e o endurance”, comentou Marc Coma, pentacampeão do Dakar e diretor esportivo da ASO.</p>

<p>“O interessante para os europeus e para os africanos é que, além disso, se trata de uma prova acessível do ponto de vista financeiro. Além disso, é possível se inscrever com uma moto de enduro. Visando o Dakar, esta prova será uma espécie de rali para avaliar o nível técnico e físico dos pilotos. Os que terminarem o Rali de Merzouga poderão enfrentar o Dakar”, seguiu o espanhol.</p>

<p>Apesar de marcar um retorno de suas competições para o continente africano, Coma disse que o Rally Dakar não deverá sair da América do Sul nos próximos anos. “O Dakar está consolidado aqui, a África não está como antes e ainda faltam muitos lugares para desvendar na América do Sul”, completou o agora dirigente.</p>