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Nova Yamaha YZF R1M em Interlagos

2 Minutos de leitura

  • Publicado: 18/02/2016
  • Atualizado: 18/02/2016 às 14:02
  • Por: Racing

<p style="text-align: justify;"><img alt="Edu em ação na Curva do Sol em Interlagos" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/nota7_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p style="text-align: justify;"><span style="line-height: 1.6em;">Estava super ansioso para pilotar a nova R1 em Interlagos, meu quintal de casa. Lá já pilotei muitas motos de diversas categorias, portanto tinha um ótimo referencial do que é rápido e fácil de pilotar. Como a nova R1 já sai de fábrica com uma eletrônica apurada, que conta com controle de tração de vários níveis, sistema anti-empinada de vários níveis, controle da escorregada da roda traseira também de vários níveis, quatro mapas de injeção e ABS Racing, queria muito comprovar se os 200 cv declarados eram mesmo fáceis de controlar. Todavia melhor do que isso foi o empréstimo de uma versão M, que vem equipada com suspensões Öhlins eletrônicas, carenagens de fibra de carbono e GPS para aquisição de dados. Com isso o preço pula de R$ 125 000 para R$ 170 000.</span></p>

<p style="text-align: justify;">Saí dos Box com os pneus Michelin Power Cup Evo, frios. Sabia que ia precisar de umas duas voltas antes de começar a enfiar a mão com fé nas saídas de curvas. Ainda na primeira volta, aproveitei também para sentir a sensibilidade do câmbio, que não necessita de embreagem para as trocas de marchas. Lembrando sempre que eu mudei a alavanca para engatar todas as marchas para baixo e reduzir para cima, ao contrário das motos de rua. Ok, o Power-shift trabalha com eficiência, um leve toque da ponta do pé no pedal e a marcha entra rapidamente.</p>

<p style="text-align: justify;">No princípio estava trocando as marchas de ouvido, mas quando fui conferir no velocímetro, notei que dava para passar tranquilo dos 12.000 rpm e levá-la até os inacreditáveis 15.000 rpm. É, sem sombra de dúvidas, uma moto muito potente, mas é incrível como a curva de giro é plana e não nos assustamos quando passamos de baixos para médios e depois altos giros. Não há degrau ou oscilações. Fazemos curvas de baixa velocidade sem trancos e quando queremos retomar, basta acelerar, sem a necessidade de reduzir marchas. Levei um tempo para acertar as marchas de entrada de cada curva de Interlagos.</p>

<p style="text-align: justify;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/VAJGJmnevRw?rel=0" width="620"></iframe></p>

<p style="text-align: justify;">Diferentemente de outras motos concorrentes, que só tem alta e nada de baixa, com a nova R1 podemos fazer o "S" do Senna em terceira, por exemplo, que ela tem força para entrar no Sol com muito vigor. Colocamos quarta no meio do Sol e podemos ir na mesma marcha até a freada do Lago. Com a relação de transmissão original não precisamos usar a sexta marcha em Interlagos. O Laranjinha, fazemos de terceira e podemos levar na mesma marcha até o Bico de Pato. Descemos o mergulho em quarta e, a Junção, podemos fazer em terceira ou em segunda, vai depender da condição do pneu.</p>

<p style="text-align: justify;">Em uma volta limpa e sem erros, estamos em quinta a 210 km/h antes mesmo de enfrentar a curva do Café. Passamos a linha de chegada a 274 km/h e depois alicatamos o freio dianteiro para fazer o S do Senna novamente em terceira. O ABS Racing é divino. Ele funciona só na roda dianteira e a eletrônica dá conta de aliviar o travamento da roda traseira. Arrisco a afirmar que, com pneus novos e pista seca, só um imbecil cai com essa moto. Ela definitivamente é uma 1.000 super potente nas retas, mas que pilotamos como uma 600 nas curvas. Um sonho!</p>

<p style="text-align: justify;"><em><strong>*Notícia originalmente veiculada no dia 18/02 às 14h</strong></em></p>

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