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Giaffone tem sonho impossível na F-Truck

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  • Publicado: 11/07/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:41
  • Por: Racing

<p><img alt="Líder do Campeonato Brasileiro, Felipe Giaffone luta contra a falta de potência (Foto: Luciana Flores) " height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/277818_584751_lff_77942_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Nascido em São Paulo e criado praticamente dentro do Autódromo de Interlagos, Felipe Giaffone tem plena consciência de que enfrentará grandes dificuldades nos 4.309 metros do templo do automobilismo brasileiro na sexta etapa da Fórmula Truck, marcada para o próximo dia 31. O objetivo do líder do Campeonato Brasileiro seria não usar o restritor de potência, obrigatório para os cinco primeiros na classificação geral. No entanto, por ser o primeiro colocado, ele utilizará justamente o que retira a maior potência do motor, algo em torno de 140 cavalos.</p>

<p>"De verdade queria ser o quinto colocado com um ponto de diferença para o primeiro", revela, em tom de brincadeira.</p>

<p>Esse sonho é praticamente impossível, pois os quatro primeiros teriam de estar empatados em pontos e os itens do regulamento definiriam quem ficaria com as posições. Na corrida de Londrina, ele terminou em segundo lugar e reassumiu a ponta do campeonato com 198 pontos, seguido por Diogo Pachenki com 179 e por Paulo Salustiano, que tem 164.</p>

<p>O primeiro colocado usa o restritor de 70 milímetros que reduz a entrada de ar no motor do seu caminhão Volkswagen Constellation. O segundo tem um de 72mm e perde aproximadamente 120 cavalos, o terceiro um de 74mm e deixa de usar algo em torno de 100 HP. Daí em diante a situação fica menos complicada, pois o quarto (David Muffato) usa um de 76milímetros e perde 50 cavalos e o quinto (André Marques) o de 78mm e não usa 30 HP.</p>

<p>Quase todos os outros caminhões utilizam essa mesma entrada de ar com abertura de 80 milímetros. As exceções ficam para os Iveco, que por terem motor menos potente, ganharam uma abertura de 85mm e 50 cavalos a mais nos motores.</p>

<p>Felipe Giaffone explica os motivos de o autódromo paulistano ser considerado a pior pista para utilizar os restritores. "Interlagos tem duas retas longas e uma delas, a dos boxes, tem antes uma longa subida, que é a Junção, de onde a gente sai acelerando até o S do Senna", conta. </p>

<p>"Isso provoca uma grande diferença. Por isso que afirmo que meu maior adversário será mesmo o restritor. Meu objetivo é chegar na frente dos mais diretos adversários. Tenho de correr pensando só em marcar o maior número possível de pontos e no campeonato. Definitivamente não dá para brigar pela vitória". </p>

<p>Dono de três títulos da Fórmula Truck (2007, 2009 e 2011), com duas vitórias na temporada e 25 no total, Felipe quer fazer uma prova limpa e livre das quebras, que o levaram a abandonar duas vezes nesta temporada de 2016. Ele também diz que Interlagos é a casa de todos.</p>

<p>Seus resultados têm sido importantes para ajudar a MAN Latin America, dona da marca dos seu caminhão Volkswagen Constellation, a ficar em segundo lugar no campeonato das fábricas. A liderança é da Mercedes-Benz, com 422 pontos, seguida pela MAN com 403, pela Volvo com 210, Ford com 160, Iveco 155 e Scania que tem 72 pontos.</p>

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