<p><img alt="Nicolas Costa venceu seis vezes no ano. (Foto: divulgação)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/296501_648684_nemoto2_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p>Foi uma vitória suada e definida nos detalhes. Com uma mudança de estratégia em momento crucial, o piloto Nicolas Costa venceu a corrida complementar da sétima e última etapa do Campeonato Italiano de Grã-Turismo, disputada na manhã deste domingo (16) no circuito de Mugello, na Itália, e conquistou o título na categoria Super GT Cup. A bordo de uma Lamborghini Huracán, o carioca de 24 anos superou as adversidades, deu um show na pista em parceria com o japonês Yuki Nemoto e chegou a seis vitórias no ano em 14 corridas. Nicolas é o primeiro brasileiro a ser campeão italiano de GT e coloca mais um título internacional em seu currículo – foi campeão Europeu e Italiano de Fórmula Abarth em 2012.<br />
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"É um sentimento incrível. Não tenho palavras para descrever esse momento em minha vida. Estou muito feliz com o resultado, pois tivemos uma corrida bastante dura e o carro não estava em plenas condições. Além disso, tínhamos de cumprir os 30 segundos pelo regulamento de performance. No fim das contas, deu tudo certo e conseguimos o título. Vim para o GT Italiano com o objetivo de aprender e conhecer o carro. Em pouco tempo, já estávamos ganhando corridas. Tive um ano com altos e baixos, que engrenou com a chegada do Yuki nas últimas etapas. Ele deu um novo gás para a equipe com o seu talento e velocidade", afirma o carioca. <br />
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A corrida deste domingo foi definida com muita competência. Largando da pole, o brasileiro foi o responsável por iniciar a prova e sustentou a ponta no início, administrando a diferença para o vice-líder do campeonato, o italiano Matteo Desideri, que estava em segundo e que também tinha condições de ser campeão. No entanto, uma intervenção do Safety Car mudou completamente o panorama da prova. E decidiu o título em favor do brasileiro. <br />
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Numa atitude rápida e precisa, o piloto acionou a equipe e aproveitou a presença do Safety Car na pista para entrar nos boxes e fazer a sua parada para a troca de pilotos. "Mudamos a estratégia e percebemos que poderíamos ganhar tempo com a situação daquele momento. Foi uma decisão rápida, que certamente definiu os rumos da corrida. O Matteo não entrou e deu mais uma volta, enquanto muitos pilotos pararam nos boxes. Desta forma, voltamos em quinto e ele no fundo do pelotão. Depois, recuperamos as posições e vencemos a corrida", explica o piloto, que fez também a volta mais rápida da prova.<br />
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Com o resultado, o piloto chegou a 186 pontos e dedicou o título à equipe e família. "É um título com um sabor especial. Diferente de outras conquistas pelo momento da minha carreira. Foi mais uma redenção porque nunca tivemos condições financeiras para prosseguir no automobilismo internacional. Desde o título da Fórmula Abarth, em 2012, tomei rumos diferentes e nunca estive numa situação confortável para brigar pelo campeonato. Disputei provas na Pro Mazda, nos Estados Unidos, depois competi na F4 Japonesa até chegar ao GT aqui na Itália. Portanto, conquistar um título dessa magnitude me deixa muito emocionado e demonstra que essa caminhada está valendo a pena", diz.<br />
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Para o futuro, Nicolas ainda não sabe o que vai fazer. Existem opções em categorias de Turismo na Europa, mas tudo depende do orçamento. "Quero curtir bastante esse título e depois pensar no que vou fazer. Precisamos avaliar as oportunidades, mas tudo vai depender da questão financeira. O futuro ainda é uma incógnita", finaliza.<br />
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