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GP2: Relembre o desempenho de todos os brasileiros

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  • Publicado: 28/11/2016
  • Atualizado: 28/11/2016 às 5:11
  • Por: Racing

<p>A contratação do mineiro Sérgio Sette Câmara para a disputa da próxima temporada da GP2, pela equipe MP Motorsport, colocará fim a um curto, porém incomodo, jejum brasileiro na categoria: a de uma temporada inteira (2016) sem que um representante do país tenha alinhado no grid de uma corrida.</p>

<p>Apesar dessa ausência – e do fato de jamais ter conquistado um título desde a instituição do campeonato, ocorrida em 2005, o Brasil possui um retrospecto bastante positivo na GP2. São 25 vitórias e quatro vice-campeonatos conquistados em 12 anos. No período, quatro pilotos ascenderam à F1: Nelsinho Piquet, em 2008, Bruno Senna e Lucas di Grassi, ambos em 2010, e Felipe Nasr, em 2015.</p>

<p>Confira abaixo alguns detalhes sobre a participação dos 13 brasileiros que já passaram pela GP2.</p>

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<p><img alt="Nelson Ângelo &quot;Nelsinho&quot; Piquet (2005 e 2006)" src="/wp-content/uploads/uploads/nelsinho1_620x467.jpg" style="opacity: 0.9; margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Piquet desembarcou na GP2, credenciado pelo título de F3 Britânica. Teve um primeiro ano de aprendizado, porém já com bons resultados: uma vitória, três pódios e 46 pontos. No ano seguinte, já adaptado à categoria, seu rendimento saltou consideravelmente, com quatro vitórias e oito pódios. Terminou o ano como vice-campeão, com 102 pontos, apenas 12 atrás do campeão, um “tal” de Lewis Hamilton.</p>

<p>Após passar a temporada 2007 como piloto de testes da Renault, Nelsinho carimbou seu passaporte à F1 no ano seguinte, como titular na equipe francesa.</p>

<p><img alt="Alexandre Sarnes &quot;Xandinho&quot; Negrão (2005 a 2007)" src="/wp-content/uploads/uploads/negrao-glock_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Companheiro de equipe de Nelsinho nas temporadas 2005 e 2006, Negrão é o quarto brasileiro com mais largadas na categoria (64). Em 2006 teve sua participação mais constante: concluiu 13 das 21 provas que disputou, sete delas entre os oito primeiros colocados. No entanto, seu principal resultado veio no ano seguinte: o segundo lugar na Sprint Race em Istambul, na Turquia.</p>

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<p><img alt="Lucas di Grassi (2006 a 2009)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/grassi1_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Único brasileiro a vencer provas em três temporadas no certame, Lucas teve como o vice-campeonato de 2007 como melhor resultado. Porém sua participação mais memorável aconteceu no ano seguinte. Então piloto de testes da Renault, o brasileiro retornou à categoria, pela equipe Campos, a partir apenas da sétima de 20 etapas. Com seis pódios (três primeiros e três segundos lugares), terminou o ano em terceiro, com 63 pontos. Mas o grande indicativo do bom trabalho está na média de pontos por corrida: 18% superior a do campeão, Giorgio Pantano, que participou de todas as corridas do ano.</p>

<p>Após mais um terceiro na classificação, em 2009, chegou à Fórmula 1 na temporada seguinte, pela equipe Virgin.</p>

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<p><img alt="Antônio Pizzonia (2007)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/pizzonia_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Sim, ele também passou pela GP2! O manauara, que teve atuação destacada nas temporadas 2000 e 2001 da Fórmula 3000, a antecessora da GP2, vinha de quatro provas no ano anterior pela Champ Car, quando aceitou convite para correr na equipe Fisichella Motor Sport. Foram apenas cinco provas disputadas, com um ponto conquistado por conta do oitavo lugar na feature race em Mônaco.</p>

<p>Ainda em 2007, Pizzonia se transferiu à Stock Car, pela RS Competições.</p>

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<p><img alt="Bruno Senna (2007 e 2008)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/senna_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Assim como Piquet, o sobrenome Senna também esteve na GP2. E, curiosamente, Bruno Senna teve o mesmo retrospecto de Nelsinho Piquet: oitavo na temporada de estreia e vice na seguinte. Um dos momentos mais marcantes de sua passagem pelo certame aconteceu em 2007, quando venceu uma das etapas em Mônaco.</p>

<p>Bruno alcançou a F1 em 2010, pela equipe Hispania.</p>

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<p><img alt="Sérgio Jimenez (2007)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/jimenez6_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Colunista <span style="color:#B22222;"><strong>RACING Online</strong></span>, o paulista de Piedade teve uma breve passagem pela categoria, restrita às cinco primeiras etapas de 2007 – a bordo de um carro da Racing Engineering. Somou quinto e sétimo lugares nas provas de Barcelona.</p>

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<p><img alt="Diego Nunes (2008 e 2009)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/nunes_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Outro colunista <span style="color:#B22222;"><strong>RACING Online</strong></span> que correu na GP2, Nunes disputou o certame em 2008 e 2009. Na segunda temporada, conseguiu um pódio: terceiro lugar na feature race em Spa-Francorchamps, na Bélgica. Foi ainda quinto colocado em provas nos circuitos de Valência e Algarve.</p>

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<p><img alt="Alberto Valério (2008 a 2010)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/valerio_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>O mineiro de Ipatinga disputou 53 etapas entre 2008 e 2010. Somou pontos em quatro delas, e classificou-se no top-ten em 11. O auge de sua participação aconteceu, indiscutivelmente, durante a feature race de Silverstone, em 2009, quando tornou-se o quarto brasileiro a vencer no campeonato.</p>

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<p><img alt="Carlos Iaconelli (2008)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/iaconelli_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Participou de 13 corridas na temporada 2008, pela equipe espanhola BCN Competición, penúltima colocada entre os Construtores. Privado de grandes resultados por conta da falta de competitividade da equipe, não pontuou. Porém mostrou regularidade ao receber a quadriculada em nove ocasiões.</p>

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<p><img alt="Luiz Razia (2009 a 2012)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/razia_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Recordista brasileiro de participações na categoria, com 80 largadas, Razia venceu logo em seu ano de estreia, durante a Sprint race em Monza. Porém brilhou bastante durante a temporada 2012, quando lutou com o italiano Davide Valsecchi pelo título até a penúltima etapa. Com quatro vitórias e dez pódios em 24 corridas, Razia arrematou esteve muito perto de correr na F1 a partir do ano seguinte: ele chegou a ser confirmado pela equipe Marussia, contudo, por problemas contratuais, acabou substituído pelo francês Jules Bianchi.</p>

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<p><img alt="Felipe Nasr (2012 a 2014)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/nasr1_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Último dos quatro brasileiros que passaram pela GP2 a alcançar a Fórmula 1, em 2015, Nasr teve um crescimento progressivo ao longo de três anos na categoria de base. No primeiro, foi 10º; no segundo, quarto; no último, terceiro. Em 2014, aliás, venceu três corridas e lutou pelo título da temporada com Jolyon Palmer, da DAMS, que sagrou-se campeão. Detalhe: em 2013, quando ambos corriam pela Carlin, Felipe ficou três posições acima do inglês na classificação.</p>

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<p><img alt="Victor Guerin (2012)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/guerin_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>O paulista marcou presença no certame em 2012, pela Ocean Racing Technology, equipe de propriedade do ex-piloto de Fórmula 1 Tiago Monteiro. Completou 12 das 17 corridas que disputou, e teve como melhor resultado o 13º posto em Cingapura.</p>

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<p><img alt="André Negrão (2014 e 2015)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/andrenegrao_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Último brasileiro a alinhar no grid da GP2, o paulista teve uma estreia positiva no certame, em 2014. Somou pontos em seis etapas consecutivas, inclusive com dois quintos lugares, em Monza. Contudo, no ano seguinte, sua equipe, a Arden International, não teve um carro tão competitivo e Negrão somou apenas cinco pontos.</p>

<p>Neste ano, o brasileiro trocou a Europa pelos Estados Unidos. Em sua temporada de estreia, foi o terceiro melhor “rookie” da competição – e sétimo colocado na classificação geral. </p>

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