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Especial Dakar: Os favoritos na série Motos

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  • Publicado: 29/12/2016
  • Atualizado: 29/12/2016 às 22:12
  • Por: Racing

<p>A 37ª edição do Rally Dakar, a nona realizada na América do Sul, terá a participação de 168 motos em busca da primeira colocação após os 9.800 quilômetros da competição. A disputa será acirrada e é bastante difícil falar em favoritos já que existe uma longa lista de candidatos querendo interromper os 15 anos de sucesso contínuo da KTM.</p>

<p>Desde 2001 a fábrica austríaca não conhece a derrota. Em 2017 o time oficial contará com o vencedor de 2016, o australiano Toby Price, que já na sua estreia em 2015 mostrou seu potencial, concluindo a prova em terceiro, mesmo atuando como assistência do espanhol Marc Coma, que conquistou sua quinta vitória em 2015 e passou para o cargo de diretor da prova. A KTM vem com um time de peso. Price terá como companheiro de equipe o austríaco Matthias Walkner e o britânico San Sunderland.</p>

<p>O eslovaco Stefan Svitko, segundo colocado em 2016, se mantém fiel a KTM, mas não faz parte do time oficial. Mesmo pilotando uma KTM 450 Rally Replica em 2016, Svitko fez uma prova de consistência, mantendo uma regularidade de bons resultados, sem cometer erros e sem atacar os ponteiros, evoluindo seu resultado de 2015, quando terminou o Dakar na quinta colocação.</p>

<p>A equipe oficial da Honda, a HRC, é talvez o mais forte adversário. Ela vem buscando o título desde 2013, quando voltou oficialmente a competição. Seu esquadrão é liderado pelo espanhol Joan Barreda com 14 vitórias em especiais nos últimos cinco anos. O time conta ainda com o português Paulo Gonçalves, segundo em 2015, mas sofreu um recente desfalque. O argentino Kevin Benavides, quarto colocado em sua estreia no Dakar 2016, vinha evoluindo muito. Ele venceu o Merzouga Rally e do Desafío Ruta 40 durante este ano, mas se contundiu na última fase de testes e treinamentos. Ainda pilotam motos do fabricante japonês o francês Michael Metge e o norte-americano Ricky Brabec (9º em 2016, sua estreia no Dakar). Como além das dificuldades naturais do roteiro ainda teremos uma etapa maratona, onde as equipes de apoio não podem trabalhar na manutenção dos equipamentos, a Honda criou um verdadeiro exército de solados em times satélite, todos com a missão de apoiar o time oficial. O brasileiro Gregorio Caselani faz parte desta armada pela equipe Honda South America.</p>

<p>A Husqvarna manteve a parceria com o chileno Pablo Quintanilla, terceiro colocado em 2016, a melhor colocação de um sul-americano na 36ª edição do Dakar.</p>

<p>A Yamaha também quer voltar aos tempos áureos da década de 90, quando francês Stéphane Peterhansel venceu seis vezes. O time das motos azuis vem liderado pelo português Helder Rodrigues, quinto colocado em 2016. O português já conquistou dois pódios no Dakar, foi terceiro em 2011 e 2012. O time conta com o francês Adrien Van Berien, sexto em 2016.</p>

<p>É fácil encontrar mais 10 pilotos que frequentemente vão fazer parte dos top ten durante o Dakar. Velocidade, regularidade, resistência, resiliência, navegação e trabalho em equipe serão qualidades necessárias para chegar ao título de 2017.</p>

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