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Competições
As últimas seis equipes a deixar (para valer) a F1

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  • Publicado: 07/01/2017
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:54
  • Por: Racing

<p><img alt="GP de Abu Dhabi de 2016 pode ter sido o último ato da Manor na F1" src="/wp-content/uploads/uploads/manor_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>A comunidade da Fórmula 1 foi pega de surpresa por conta da entrada no processo de falência por parte da equipe Manor, anunciado ontem (6). É evidente que a situação financeira do time, dono do menor orçamento da categoria (€ 100 milhões, aproximadamente R$ 340 milhões), jamais foi das mais cômodas. Entretanto, a perda do décimo lugar entre os Construtores em 2016 para a Sauber se concretizou como um golpe considerável na pretensão da equipe inglesa em seguir na F1. Com o resultado, o time perdeu um prêmio de € 40 milhões – quase R$ 136 milhões.</p>

<p>Caso não consiga uma reviravolta (leia-se investidores), a Manor engrossará uma triste estatística: a de equipes que abandonaram o principal certame do automobilismo mundial. Nos últimos 20 anos, cinco times se enquadram nessa condição, ou seja, sequer tiveram seus espólios adquiridos por outros investidores.</p>

<p><strong>Caterham (2014)</strong></p>

<p><img alt="Kamui Kobayashi a bordo de um Caterham, no GP de Abu Dhabi, em 2014" src="/wp-content/uploads/uploads/caterham-site_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Surgiu na Fórmula 1 em 2010, sob o nome Lotus Racing. Em 2012, após perder a licença para usar o nome, tornou-se Caterham, nome da tradicional montadora britânica à época recém-adquirida pelo proprietário do time, o malaio Tony Fernandes. O time, que jamais terminou uma prova no top-10, passou por graves problemas financeiros em 2014. Em julho, cerca de 40 empregados entraram com uma ação contra o time por demissão injusta, após uma ação de corte de custos após a entrada de novos administradores no time. </p>

<p>Em novembro, após dois GPs de ausência, o time participou da etapa de encerramento da temporada, em Abu Dhabi, graças a doações de fãs. Contudo, grande parte do staff não trabalhava mais no time, que disputou então sua última corrida na categoria.</p>

<p><strong>HRT (2012)</strong></p>

<p><img alt="HRT em ação, com Pedro de la Rosa, durante o GP do Brasil de 2012" src="/wp-content/uploads/uploads/hrt_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Outra equipe do pacotão de estreantes de 2010, a HRT jamais pontuou em suas três temporadas na Fórmula 1. Sua saúde financeira jamais inspirou tranquilidade até que, ao final da temporada 2012, o time foi colocado à venda. Sem compradores na data limite para inscrição ao campeonato do ano seguinte, a equipe encerrou suas atividades, sendo colocada em liquidação.</p>

<p><strong>Toyota (2009)</strong></p>

<p><img alt="Em um dos últimos GPs da Toyota, em Suzuka, Jarno Trulli foi segundo" src="/wp-content/uploads/uploads/toyota1_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Esse não é um caso de falência, mas sim de "mudança de rumo" no automobilismo. Em 2002, a montadora japonesa finalmente concretizou o sonho de colocar em disputa o seu próprio time de Fórmula 1. Ao longo de oito temporadas, obteve três pole positions e 13 pódios. Embora não sejam resultados desprezíveis se comparado a diversas equipes na história da categoria, inclusive presentes nessa lista, soavam como pouco a um time com orçamento à época próximo ao da multicampeã Ferrari.</p>

<p>Pouco depois da saída da Fórmula 1, o time passou a dedicar-se à produção de seu protótipo LMP1 para provas de endurance. E em 2012, a marca ingressou no Mundial de Endurance (WEC), categoria na qual possui um título: com Sébastien Buemi e Anthony Davidson, em 2015.</p>

<p><strong>Super Aguri (2008)</strong></p>

<p><img alt="Takuma Sato em um dos atos finais da Super Aguri: na Austrália, em 2008" src="/wp-content/uploads/uploads/super-aguri_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>A equipe do ex-piloto de Fórmula 1 Aguri Suzuki, primeiro japonês a subir ao pódio em uma prova da categoria, em 1990, surgiu com o apoio da Honda. Porém teve vida curta na categoria: pouco mais de dois anos. Em sua segunda temporada (2007), o time até que não decepcionou: com sexto e oitavo lugares de Takuma Sato, respectivamente nos GPs do Canadá e da Espanha, arrematou o nono (e antepenúltimo) posto no Mundial de Construtores. Imediatamente atrás da equipe principal da montadora japonesa.</p>

<p>Apesar dos resultados, a escuderia não caiu nas graças de patrocinadores e investidores, de modo que o orçamento para o campeonato 2008 só durou pelas quatro primeiras etapas.</p>

<p>Os espólios da equipe foram adquiridos pelo empresário alemão Franz Hilmer, que inscreveu o time (sob o nome Brabham) na lista de novas equipes candidatas a um posto na F1, em 2010. Sem sucesso.</p>

<p>Curiosamente, a Super Aguri surgiu a partir da compra da escuderia Arrows, falida em 2002. Em sua primeira temporada, aliás, a equipe japonesa foi à pista com o último modelo da precursora, que já tinha quatro anos de vida, apenas com pequenas atualizações ao regulamento técnico da categoria. </p>

<p><strong>Prost (2001)</strong></p>

<p><img alt="Luciano Burti disputou dez GPs pela Prost no último ano do time na F1" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/burti-site_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Ao final da temporada 1996, a tradicional equipe Ligier foi vendida ao tetracampeão Alain Prost. No primeiro ano, o time teve um rendimento animador: terminou em sexto lugar entre os Construtores, com dois pódios. Após dois campeonatos relativamente modestos, o time entrou "em parafuso" durante a disputa da temporada de 2000, especialmente por conta do elevado número de problemas mecânicos em seus carros.</p>

<p>Em 2001, a Prost ganhou um reforço em seu staff: Pedro Paulo Diniz tornou-se um dos sócios do time. Contudo nem mesmo o capital investido pelo brasileiro salvou a equipe da falência, ao fim do certame.</p>

<p><strong>MasterCard Lola (1997)</strong></p>

<p><img alt="O time, que contou com Ricardo Rosset, sequer disputou um GP em 1997" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/rosset_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Um dos casos mais icônicos de falência na F1, a MasterCard Lola disputou apenas o treino classificatório do GP de abertura da temporada de 1997, na Austrália. Com um fraco rendimento do carro, ambos os pilotos do time (o italiano Vincenzo Sospiri e o brasileiro Ricardo Rosset) ficaram a mais de 11 segundos do tempo da pole e não garantiram vaga no grid. </p>

<p>Apenas 17 dias depois, em uma quarta-feira anterior ao GP do Brasil, o staff do time já se encontrava em Interlagos quando a equipe anunciou sua saída da Fórmula 1. Com uma dívida já estimada na casa de £ 6 milhões.</p>

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