<h2><img alt="Fabricantes e número de expectadores fazem dos anos 2000 os mais importantes da Fórmula 1 para Alonso. (Foto: Sutton Images)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/d06mon2099_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>
<h2>Um dos pilotos mais críticos do atual momento da Fórmula 1, Fernando Alonso acredita que a categoria viveu seu pico durante os anos 2000. Para o espanhol, bicampeão do mundo em 2005/2006, as disputas das décadas de 1980 e 1990 seriam entediantes para os fãs mais novos da maior categoria do automobilismo mundial.</h2>
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<p>“A Fórmula 1 daquela época era muito chata”, diz Alonso, em declaração à revista inglesa Autosport, se referindo ao período em que Ayrton Senna e Alain Prost protagonizavam as principais disputas. “Se você ver, hoje, uma corrida de 1985, 1988 ou 1992, você dormirá durante a corrida, pois eram duas McLarens, o quarto colocado era um retardatário e havia 25 segundos entre cada carro”, segue o espanhol.</p>
<p>“Existiam dez abandonos, pois a confiabilidade não era boa. A audiência da TV e expectadores estão diminuindo agora, assim como era naqueles anos chatos da década de 1980, onde Senna, Prost e aqueles pilotos estavam economizando combustível, controlando o desgaste dos pneus e coisas assim, exatamente a mesma chatice de agora”, segue Alonso.</p>
<p><img alt="Para Alonso, corridas da "era Senna/Prost" eram tão chatas quanto as atuais. (Foto: Sutton Images)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/tmr1420my11_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>
<p>Por outro lado, o atual piloto da McLaren acredita que o aumento das equipes de fábrica na Fórmula 1 durante a década de 2000 foi o ponto mais alto alcançado pela categoria. O bicampeão do mundo também lembra da quantidade de torcedores nos autódromos e os bons níveis de audiência na TV para elogiar este período.</p>
<p>“Eu acho que a Fórmula 1 cresceu muito neste período. Muitas das fabricantes vieram para a categoria nos anos 2000. BMW, Toyota, e havia muita gente chegando. Os números da TV e os espectadores estavam no máximo”, comentou o espanhol. </p>
<p>“Abrimos a Fórmula 1 para novos países – corremos na Coreia do Sul, na Índia, em Cingapura, duas corridas na Espanha – e aquilo era o máximo. E nós não entendemos aquela situação, provavelmente. Os custos eram muito altos, a tecnologia era muito alta, e algumas fabricantes abandonaram a categoria”, disse o piloto, que acredita que os pilotos são mais exaltados após a aposentadoria.</p>
<p>“Quando você para de competir você se transforma em um ídolo, quando você está correndo, você é criticado. Quando você para de competir você é fantástico, aconteceu com Felipe (Massa), com (Mark) Webber. Os pilotos dos anos 80 – eles são grandes campeões, são ídolos. E agora nesta geração (Lewis) Hamilton, (Sebastian) Vettel, eles serão ídolos para as crianças do kart agora”, comentou Alonso.</p>
<p>Por fim, o piloto criticou o atual regulamento da Fórmula 1, e espera que os novos carros da categoria, que prometem ser até cinco segundos mais rápidos em relação aos atuais, tornem a pilotagem mais ao seu gosto. “Os recursos, os orçamentos dessas equipes, a tecnologia que estamos usando, permitem que esses carros sejam máquinas fantásticas e provavelmente além de qualquer física que o ser humano respeite”, explicou o espanhol.</p>
<p>“Agora não temos essa sensação, temos um carro que é muito lento, sem aderência. Então estamos sentados em um monoposto, mas com a sensação de um GT. Acho que isso aumentará a emoção e a alegria de pilotar, porque vamos sentir a aderência e podemos acelerar nas curvas”, completou Alonso.</p>
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