<p><img alt="Sexta maior pontuadora de 2016, McLaren almeja voos mais altos em 2017" src="/wp-content/uploads/uploads/mclaren11_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Uma das equipes mais tradicionais do grid, a McLaren busca retomar uma condição de protagonismo na Fórmula 1 em 2017. No terceiro ano da parceria com a Honda, o objetivo, de acordo com Jonathan Neale, chefe de operações da equipe, é figurar entre as três primeiras colocadas do Mundial de Construtores.</p>

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<p>Mais que progredir, <span style="color: rgb(178, 34, 34);"><strong>RACING Online</strong></span> pergunta: será que o tradicional time inglês tem chances de vencer na próxima temporada?</p>

<p>Além da equipe do site, dois convidados especiais dão sua opinião sobre esse tema.</p>

<p><strong>Ricardo Landi, piloto</strong></p>

<p>“Acredito que a McLaren conseguirá pódios e ficará entre as quatro melhores em 2017. É uma equipe com muita história, muito conhecimento sobre a categoria e bastante investimento. A parceria da McLaren com a Honda tem tudo para dar certo.</p>

<p>O problema atual – e que diferencia muito das décadas de 1980, 1990 e 2000 – é que os testes são praticamente proibidos durante a temporada. A grande maioria acontece na pré-temporada, algo que limita o desenvolvimento de motores e chassis. Só há tempo para fazer isso no fim da corrida, quando também não podem treinar muito, pois é tudo muito limitado: uso de motor, câmbio, pneus… Então isso é o que costuma gerar demora no desenvolvimento e nos resultados. Espero que a McLaren volte logo ao topo, porque é uma equipe com muita história e merece estar entre as primeiras”.</p>

<p><strong>Rodrigo França, jornalista e assessor de imprensa</strong></p>

<p>“Sim, pela estrutura que tem e pela tradição na Fórmula 1, acredito que a McLaren entra sempre em uma temporada com chances de vitória. É claro que os últimos anos foram decepcionantes com a Honda. Em Barcelona, fiz esta mesma pergunta a Fernando Alonso e sua resposta foi emblemática: só uma parceria forte como McLaren-Honda é capaz de quebrar a hegemonia da Mercedes na F1. Quem sabe em 2017, com uma mudança de regulamento pela frente, isso se torne possível.”</p>

<p><strong>Décio Bittencourt, responsável pelas ações de pista da RACING</strong></p>

<p>“Deverá melhorar muito. Mas, ganhar um GP acho prematuro. Mesmo que por herança (com o abandono de adversários)”.</p>

<p><img alt="Alonso e Vandoorne buscam resultados mais positivos à McLaren neste ano" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/alonso-vandoorne_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p><strong>Leonardo Marson, editor do RACING Online</strong></p>

<p>“Hoje é muito difícil imaginar a McLaren ganhando corridas já em 2017. Apesar de um inegável avanço (ficaram na sexta posição do Mundial de Construtores no ano passado), não creio que eles briguem com Mercedes, Red Bull e Ferrari já nesta temporada. Há ainda um detalhe importante: Mercedes, Red Bull e Ferrari trabalharam nos testes dos novos pneus da Pirelli. Por mais que estas atividades aconteçam com carros adaptados para o regulamento deste ano, estas equipes já possuem algumas informações sobre o comportamento dos pneus, coisa que a McLaren só terá a partir da pré-temporada”.</p>

<p><strong>Rafael Ligeiro, editor do RACING Online</strong></p>

<p>“Acredito que é uma possibilidade remota. Mas, mesmo com todas as alterações do regulamento, penso que a McLaren tende a seguir essa sequência contínua de progressão e, por que não, terá um 2017 ainda melhor que 2016. Algo que pode ser determinante para que Alonso se mantenha motivado e siga no time em 2018. Não estranharei se o espanhol e até mesmo Vandoorne arrematarem uns pódios. Confio muito na dedicação e no trabalho da Honda, embora só motor não faça milagres: também é necessário aerodinâmica eficiente“.</p>