<h2><img alt="Abiteboul acredita que a Red Bull, que utiliza motores Renault, brigará pelo título. (Foto: Red Bull Content Pool)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/p-20170310-01219_hires_jpeg_24bit_rgb_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>

<h2>A Renault acredita ter superado as expectativas com relação a unidade de força construída para a temporada deste ano da Fórmula 1. Apesar disso, a fabricante francesa, que nos últimos anos produziu motores híbridos com desempenho inferior que os da Mercedes, admite que a confiabilidade ainda não é das melhores.</h2>

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<p>No ano passado, os franceses conseguiram construir um motor confiável e capaz de tornar os carros rápidos. Mas nos testes realizados no circuito de Barcelona nas duas últimas semanas mostraram alguns problemas de quebra na unidade de força. O desempenho, porém, foi aprovado pelos membros da Renault.</p>

<p>Cyril Abiteboul, chefe da Renault, coloca como prioridade o aumento da confiabilidade do propulsor, e acredita que a Red Bull poderá brigar por vitórias ao longo da temporada.</p>

<p>“Claramente eles estarão em posição de brigar pelo campeonato. Sabemos disso e vamos fazer todo o possível para permitir isso. E isso começa por ter um motor confiável desde a primeira corrida”, disse Abiteboul, em entrevista ao site americano Motorsport.com, que destacou o avanço conseguido pelo Renault com o motor deste ano.</p>

<p>“Eu acho que estamos em nosso objetivo, talvez superando as expectativas, apesar da confiabilidade. Chegamos com arquitetura do motor completamente nova, não somente em termos de motor de combustão interna (ICE), mas também no ERS (sistema de reaproveitamento de energia)”, seguiu o dirigente da Renault.</p>

<p>“Isso faz com que seja um grande desafio, em particular em termos de confiabilidade, e não foi uma surpresa. Sabíamos que teríamos dificuldades, e assim foi. Mas as boas notícias são que não estamos fazendo isso em vão, de modo que há potencial quando tentamos extrair a performance”, disse Abiteboul.</p>

<p>“Não forçamos o motor com frequência, pois estávamos gerenciando a quilometragem e a duração de peças distintas do motor que ainda estão em condições críticas. Mas vimos que o desempenho que queríamos obter está definitivamente lá”, explicou o representante da fabricante francesa, que ainda trabalha na confiabilidade para a disputa do GP da Austrália.</p>