A NASCAR Brasil acelera em direção ao futuro. Mesmo antes do encerramento da temporada de 2025, a categoria já revelou grandes planos e novidades que prometem revolucionar o campeonato de 2026. Em entrevista exclusiva, Carlos Col, um dos organizadores da NASCAR Brasil, detalha o crescimento acelerado da categoria e a parceria estratégica com a NASCAR dos Estados Unidos, que chancela a categoria e busca talentos no Brasil. Entre os destaques temos o novo carro, que será mais leve (com fibra de carbono) e mais potente (60 cavalos a mais), além do ambicioso programa Driver Developer, desenhado para levar jovens pilotos brasileiros a correrem nas pistas americanas. Confira!

O campeonato de 2025 ainda nem encerrou, mas vocês já estão de olho no futuro, mirando 2026. Comente o que podemos esperar da categoria.

Bom, a NASCAR Brasil vem em um crescimento bastante grande e hoje a gente mostrou mais um degrau muito forte para 2026 com as novidades: novas praças, novos formatos do campeonato e o novo carro. É sempre baseado em uma evolução de tecnologia e segurança, de performance, sempre procurando dar o melhor espetáculo possível para os fãs do automobilismo e para que o nosso evento seja cada vez mais uma plataforma melhor para os nossos parceiros.

Na apresentação, você falou sobre a ligação da categoria com a NASCAR dos Estados Unidos, sendo chancelada por ela como uma categoria oficial. Você pode explicar isso aos nossos leitores?

Somos mais uma das NASCARs pelo mundo, como já tem no Canadá, no México, na Europa, e agora tem a NASCAR Brasil. Mas não é só uma questão de chancela. Nós temos uma parceria muito próxima com a NASCAR, uma fluidez muito grande de informações e de ajuda, e a NASCAR está muito bem impressionada com o que a gente fez até aqui no Brasil, e está querendo que a gente acelere cada vez mais.

Você também disse que uma das possibilidades é levar um piloto da NASCAR Brasil para disputar a categoria NASCAR lá nos Estados Unidos. Queremos saber sobre essa questão de desenvolvimento de pilotos…

Temos um programa chamado Driver Developer. Pilotos jovens da NASCAR Brasil, nessa faixa etária, vão disputar anualmente essa competição interna, vamos dizer assim. O vencedor, por diversos quesitos — não só o cronômetro —, vai ganhar algumas corridas pagas por parceiros nossos. E a NASCAR, como vocês ouviram falar, o Steve Phelps vai procurar nos ajudar e abrir o máximo de portas possível para que esse talento se destaque.

Comente sobre as principais mudanças do carro em relação ao deste ano para o ano que vem. Vocês falaram em materiais mais leves, um pouco mais de potência…

A motorização é a nossa já tradicional e testada, porém com 60 cavalos a mais. Toda a carroceria será feita em fibra de carbono. O carro emagreceu 80 quilos, o que melhorou muito a relação peso-potência, e isso agrega muito na performance, na dirigibilidade e no prazer do piloto. E, obviamente, há um chassi novo feito em aço S304, com muita resistência, durabilidade, facilidade de manutenção e, o que é importante, mantendo os custos sempre contidos para viabilizar financeiramente a participação de todos os pilotos profissionais e os que estão nascendo para o automobilismo. Novas praças estão chegando, muita coisa boa.

Queria que você deixasse um recado aí para os fãs da NASCAR Brasil que acompanham as notícias da Racing:

O recado é: todo o nosso trabalho, toda a nossa dedicação é para vocês, fãs de automobilismo. A gente tem que entregar um evento bacana para vocês, algo que atenda às expectativas e às paixões de quem gosta de carro de corrida, de velocidade, mas também um espaço para que as pessoas possam passar um domingo, ou um fim de semana, de bastante entretenimento com seus familiares, esposas e filhos.