Observando o trabalho de reboque dos veículos hoje em dia, penso que não é mais apropriado ​d​izer que de carro ​foi guinchado, mas sim ​q​ue foi “pranchado”, criando assim um neologismo, já que não se reboca mais os automóveis com aquele terríveis guinchos de piscas.​ Hoje usa-se pranchas. Certo?

O método e o equipamento podem ser diferentes agora, mas a dor de cabeça para quem tem seu carro guinchado / pranchado continua o mesmo. Se no lugar onde o veículo for deixado, não estiver um cavalete​, ​o substituindo, com uma inscrição dizendo para onde ele foi levado, seu dono vai ter que se virar pra descobrir o destino do seu quatro rodas ou da sua motocicleta, ​p​ois elas também são “agraciadas” com essa prática, quando seu usuário a​s deixar​em em local não permitido.

Em São Paulo, o motorista ou motociclista que tem seu veículo levado para outro município (sim isso acontece) enfrenta sérios problemas como o um custo mais alto das taxas e remoção e diárias nos pátios. Isso sem contar que tem terá que se locomover para distâncias maiores e dificuldades de acesso.

Além disso, ainda corre o risco de não saber para onde seu possante foi levado, cabendo nesse caso – de abuso da valores – solicitar o reembolso junto ao Detran-SP. e denunciar o caso às autoridades. Isto porque as taxas cobradas nestes municípios fora de São Paulo, são muito elevadas e os veículos não deveriam ter sido levados para esses locais​, mas são. E, para recuperá-los, pode ser necessário até recorrer a um despachante, tal o grau de dificuldades muitas vezes criadas pelos operadores desses pátios. Existe uma  lei estadual, de nº 15 266/2013 , que é referência para o estabelecimento de valores e regras de taxa de remoção e diárias.

Para onde foi?

A forma de descobrir para onde seu veículo foi levado: o seu usuário deve acessar o Portal da Prefeitura de São Paulo (sp156.prefeitura.sp.gov.br) informando a placa do mesmo. Para o caso de não ter resposta neste canal, ligue para CET, 156, ou vá, diretamente, até o posto da CET, em Pinheiros, na rua Sumidouro, 740, onde poderá retirar as guias de pagamento e, em seguida, dirigir-sse ao local para onde o seu veículo foi levado. Saiba que o atendimento nos pátios é de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas. Isso significa que, se o guinchamento acontecer na sexta, depois das 17 horas, a “mordida” já começa, com , no mínimo, duas estadias.

Então, não pare seu carro ou motocicleta em local proibido, para não ser surpreendido com um gasto extra (na maioria das vezes, muito extra) no seu orçamento.

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