Neste fim de semana, em Goiânia (GO), a Stock Car vai realizar uma etapa dupla: no sábado (22) os pilotos aceleram pela 10ª etapa da temporada 2022 no traçado misto tradicional. No domingo (23), será a vez do anel externo, de 2.695 metros, valendo pela 11ª e penúltima etapa da Stock. As equipes terão um desafio e tanto para essa rodada dupla, já que as corridas no traçado do Centro-Oeste costumam ser quentes e exigir muito dos freios.
A novidade para a rodada em Goiânia é a mudança no Regulamento Particular de Prova, que passou por algumas alterações após o incidente nos boxes que feriu três integrantes de uma equipe em Santa Cruz do Sul (RS). O aumento de número de volta da janela de paradas obrigatórias é uma das medidas tomadas.
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A 10ª e a 11ª etapa da Stock Car serão muito importantes também para os postulantes ao título, já que os descartes na pontuação serão definidos ao final das corridas de domingo, assim todos os competidores chegam para a final em Interlagos, no dia 11 de dezembro, sabendo exatamente o que fazer para conquistar a taça de campeão.
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No momento o líder do campeonato é Gabriel Casagrande que soma 257 pontos, com Daniel Serra em segundo com 241 e Rubens Barrichello em terceiro com 238. O argentino Matías Rossi é o quarto com 235. Estes são os quatro pilotos que passaram dos 200 pontos na temporada. Bruno Baptista fecha o top-5 com 190 pontos.
O circuito tradicional, de 3.835 metros, tem como principal ponto de frenagem a curva 3, na qual os carros contornam as duas primeiras curvas em alta velocidade e se aproximam para a frenagem a mais de 220 km/h. Na freada, o sistema reduz a velocidade para 90 km/h em apenas 145 metros. Uma redução superior a 120 km/h feita em somente três segundos, o que gera uma desaceleração de 1,5 G.
No traçado do anel externo, de três curvas e 2.695 metros, os freios são acionados nas curvas 1 e 3, e a freada mais forte deste circuito em específico é a da terceira curva, também chamada de Curva Zero ou Curva da Vitória e que leva à reta principal. Nela, os carros se aproximam em velocidades entre 250 e 255 km/h; a frenagem acontece a pouco mais de 200 metros da curva e o piloto permanece freando forte por menos de cinco segundos, reduzindo a velocidade para cerca de 95 km/h. A redução de quase 160 km/h neste curto tempo representa uma desaceleração de 1,6 G.
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