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Sucesso dos 500 Km de São Paulo faz ACP já traçar planos para a prova de 2023

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  • Publicado: 03/10/2022
  • Atualizado: 03/10/2022 às 14:12
  • Por: Redação

De volta a Interlagos depois de uma edição realizada em Londrina, os 500 Km de São Paulo tiveram em 2022 uma das melhores edições de sua história. Com grid cheio, muitas disputas e vitória definida nas voltas finais, a corrida ofereceu emoção a quem compareceu ao autódromo paulistano na tarde fria (e depois chuvosa) de 4 de setembro.

Largada dos 500 Km de São Paulo de 2022
(Foto: Cláudio Kolodziej/ACP)

“Temos certeza de que oferecemos tudo o que uma boa corrida de automóveis deve ter: carros de vários tipos e preparações, grandes disputas e, para completar, vitória definida nas últimas voltas”, comemora Silvio Zambello, presidente do Automóvel Clube Paulista (ACP), organizador da prova. “Já estamos pensando nos 500 Km de 2023 e estamos na iminência de anunciar novidades muito boas”, afirma.

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A disputa pela vitória à qual Zambello se refere aconteceu entre o Tubarão Sigma da equipe gaúcha MC Tubarão pilotado por Tiel Andrade/Paulo Sousa/Marcelo Vianna e o MRX-Audi Turbo da paranaense LT Racing Team, vencedora dos 500 Km de São Paulo em 2020 e 2021, pilotado por Eduardo Souza/Leandro Totti/Marcelo Henriques.

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Nas voltas finais, o Tubarão Sigma abriu vantagem e recebeu a bandeirada em primeiro lugar. Com isso, a MC Tubarão e Tiel Andrade tornaram-se respectivamente a primeira equipe e o primeiro piloto do Rio Grande do Sul a triunfar nos 500 Km.

A inscrição de um carro da classe GT (o Mercedes-Benz AMG GT4 de Rodrigo Pacheco/Rick Bonadio, vencedor da Força Livre) foi um dos pontos de atração da corrida. “Carros desse tipo atraem a atenção e a participação do Mercedes deixou isso muito claro”, explica Zambello.

A divisão da classe protótipos em três categorias (P2 – a do vencedor na geral -, P2 Light e P3) também foi considerada acertada por Zambello. “Acatamos a solicitação de criar uma classe intermediária e ela foi muito equilibrada, com três marcas de motor diferentes nos três primeiros lugares”, diz Zambello.

Os três primeiros colocados da P2 Light (José Vilela/Guga Ghizo/Leo Yoshi, Edras Soares/Esdras Soares e José Tinoco/Ricardo Furquim) correram com chassis MRX, equipados respectivamente com motores Honda, Volkswagen e Opel. Já a P3 foi território dos Spyder-VW, com Luiz Abbade/Alejandro Cignetti terminando na frente de Paulo de Carli/Márcio  Pavanely/Filipe Pinto.

Nas classes reservadas a carros de turismo (1.6 e 2.1 litros), o equilíbrio também foi grande. A Equipe Oto colocou seus dois carros (o Celta de Rafael Kasai/Vinicius Salva/Otávio Camarcio e o Corsa de Riccardo Sávio/George Lisi/Ricardo Parente) nos dois primeiros lugares da 2.1 e em oitavo e nono lugares na classificação geral, depois de uma boa disputa com o VW Gol “Tomahawk” de Carlos e Gabriel Vallone, até o Gol ser obrigado a fazer uma demorada parada no box para troca da caixa de câmbio.

Quem subiu para terceiro na classe (11º na geral) foi o Alfa Romeo 156 de Erick Grosso/Nelson Silva Jr., que havia largado em último por não ter participado dos treinos classificatórios e escalou 16 posições na classificação geral da prova.

Na Turismo 1.6, o destaque foi a LF Racing, que colocou dois carros entre os três primeiros lugares (o Passat de Luiz Finotti/Kaio Dias/Fabiano Gaspari, décimo na geral, e o Escort de Rafael Preto/Narcísio Preto/Marcello Sarcinella, terceiro colocado). O segundo colocado foi o VW Voyage da Callflex Racing pilotado por Alex Benedetti/Leandro Justo/Tiago Arruda, um dos carros que ameaçaram a vitória do Passat.

Para 2023, Zambello já pensa em algumas evoluções do formato bem sucedido dos últimos anos. “Desde 2019, o regulamento dos 500 Km procura abrigar praticamente qualquer carro de corrida, mesmo aqueles para os quais não existe categoria regional ou nacional”, explica.

“Como os 500 km são uma prova especial, que não vale para nenhum campeonato, isso fica mais fácil e o resultado é um grid cheio, com carros de vários tipos e as mais variadas preparações. Isso é a essência de uma boa corrida e vamos permanecer nesse caminho, mas a edição de 2022 mostrou que há espaço para agregar ainda mais participantes”, finaliza.

Destaque da Prova: LT Racing Team

Vencedora dos 500 Km de São Paulo na classificação geral em 2020 e 2021, a equipe paranaense LT Racing Team, do piloto Leandro Totti, terminou em segundo lugar na classificação geral em 2022 e venceu nas categorias P2 Light e P3. E, dias depois, obteve mais uma vitória.

Um júri formado por jornalistas especializados presentes a Interlagos premiou a LT Racing Team com o título de Equipe Destaque dos 500 Km de São Paulo 2022. Além do desempenho dos carros na pista e do trabalho nos boxes, foram analisados quesitos como o vestuário dos integrantes, a decoração e a organização do box e o cuidado com o visual dos carros. As equipes MC Tubarão e JDavid Racing completaram os três primeiros lugares nesta votação.

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