Principal projeto de formação de pilotos no automobilismo brasileiro, a Academia Shell teve a sua turma de 2018 apresentada nessa terça-feira (6), em São Paulo (SP). O projeto iniciado em 2015 parte para seu quarto ano com um recorde de atletas: nada menos que 11 pilotos, nos mais variados níveis, integrarão o programa em seis categorias do esporte a motor.

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Vicente Sfeir, gerente de patrocínio e motorsport da Raízen, marca que administra a Shell no Brasil, ressaltou a importância do crescimento do projeto da Academia de Pilotos, que contará neste ano com Átila Abreu e Ricardo Zonta na Stock Car, Raphael Reis na Stock Light, Lico Kaesemodel, Gaetano di Mauro e Dennis Dirani na Porsche Carrera Cup, Gianluca Petecof, nas F4 Italiana e Alemã, Diego Ramos, em categoria a ser definida, e Felipe Baptista, Gabriel Crepaldi e Bernardo Gentil, no Kart.

“É o quarto ano da Academia, e a intenção é sempre crescer, e a gente só não aumenta mais o projeto porque nosso orçamento é finito. A gente consegue acompanhar o desenvolvimento de pilotos em categorias, e ao mesmo tempo identificar pilotos que estão em categorias menores e que tem condições de fazer parte da academia”, disse Sfeir, lembrando o aumento de pilotos no kart

“Com a ida do Felipe [Baptista] para a Graduados, e do Diego [Ramos] para os carros, entendemos que seria uma oportunidade para trazer mais um piloto, e trouxemos o Gabriel Crepaldi. No caso do Bernardo [Gentil], a gente não trabalhava com pilotos tão pequenos. A gente vai entender agora como trabalhar com pilotos que estão começando no kartismo”, completou Sfeir..

Átila Abreu piloto do carro número 51 lembrou que a iniciativa de empresas apoiarem o automobilismo não é nova, e já existia nos tempos em que correu no automobilismo europeu, quando foi companheiro de equipe de Sebastian Vettel e enfrentou Lewis Hamilton, ambos integrantes de projetos como o da Shell.

“Gostaria que tivesse uma academia como essa da Shell quando eu era pequeno. De fato, é uma iniciativa muito bacana que promove uma oportunidade para jovens talentos estarem em um mundo mais profissional”, comentou Átila. “Quando eu fui correr na Europa, presenciei isso muito com o Vettel, com o Hamilton, que já faziam parte de programas de empresa neste sentido, como a Shell se espelha”, seguiu o sorocabano.

Um dos pilotos que participará do programa é Bernardo Gentil, pernambucano de apenas sete anos de idade. Na visão de Átila Abreu, o trabalho feito pela Academia Shell com o piloto da categoria Mirim de kart, que inclui atividades fora das pistas de corrida, o ajudará a ser um profissional completo no futuro.

“Esses programas tentam moldar o atleta para chegar na categoria máxima no seu auge. Então eles dão desde assessoria de imprensa até treinamento físico, psicológico, acompanhamentos. A oportunidade de vivenciar este mundo, como o Bernardo, que tem sete anos aqui, será um aprendizado sem tamanho para ele”, completou Átila.

Foto: José Mário Dias